Publicado 25/04/2024 13:56 | Atualizado 25/04/2024 14:00
Liderada pela relatora da CPI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), uma comitiva de parlamentares brasileiros vai, na próxima semana, ao Congresso dos Estados Unidos, em Washington, para discutir os ataques antidemocráticos nos dois países. A crise entre o bilionário dono da Tesla e do X (antigo Twitter), Elon Musk, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes também deve ser discutida com os congressistas norte-americanos.
A delegação brasileira, envolvida na investigação dos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de Janeiro de 2023 em Brasília, vai se encontrar com o deputado democrata Jamie Raskin. O parlamentar foi líder da acusação no segundo processo de impeachment contra o ex-presidente norte-americano Donald Trump e integrante do Comitê responsável pela investigação da invasão ao Capitólio, sede do Poder Legislativo dos EUA, em 6 de janeiro de 2021. O ato marcou o ápice dos ataques à democracia nos EUA e buscava impedir a diplomação do presidente eleito Joe Biden.
A comissão é composta pelo senador Humberto Costa (PT-PE) e os deputados federais Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Henrique Vieira (PSOL-RJ), Rafael Brito (MDB-AL) e Rogério Correia (PT-MG).
A senadora afirma que os embates entre Musk e Moraes "estão na ordem do dia", mas não são o ponto central da viagem, organizada e paga pelo Instituto Vladimir Herzog, que ocorrerá entre os dias 29 de abril e 2 de maio. O bilionário e o magistrado têm protagonizado uma crise desde que o dono do X começou a criticar as decisões judiciais do ministro, que, segundo ele, violam a lei brasileira.
De acordo com a parlamentar em publicação na rede de Musk, as críticas dele são uma afronta à legislação brasileira. Ela ainda afirmou que "golpistas aqui não prosperam" porque "no Brasil há democracia e instituições fortes".
PublicidadeA delegação brasileira, envolvida na investigação dos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de Janeiro de 2023 em Brasília, vai se encontrar com o deputado democrata Jamie Raskin. O parlamentar foi líder da acusação no segundo processo de impeachment contra o ex-presidente norte-americano Donald Trump e integrante do Comitê responsável pela investigação da invasão ao Capitólio, sede do Poder Legislativo dos EUA, em 6 de janeiro de 2021. O ato marcou o ápice dos ataques à democracia nos EUA e buscava impedir a diplomação do presidente eleito Joe Biden.
A comissão é composta pelo senador Humberto Costa (PT-PE) e os deputados federais Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Henrique Vieira (PSOL-RJ), Rafael Brito (MDB-AL) e Rogério Correia (PT-MG).
A senadora afirma que os embates entre Musk e Moraes "estão na ordem do dia", mas não são o ponto central da viagem, organizada e paga pelo Instituto Vladimir Herzog, que ocorrerá entre os dias 29 de abril e 2 de maio. O bilionário e o magistrado têm protagonizado uma crise desde que o dono do X começou a criticar as decisões judiciais do ministro, que, segundo ele, violam a lei brasileira.
De acordo com a parlamentar em publicação na rede de Musk, as críticas dele são uma afronta à legislação brasileira. Ela ainda afirmou que "golpistas aqui não prosperam" porque "no Brasil há democracia e instituições fortes".
No mesmo sentido, a deputada Jandira escreveu, também no X, que o bilionário é um "extremista" e cometeu "violações graves contra o Estado democrático de Direito brasileiro ao incitar o descumprimento de decisões judiciais".
Na última quarta-feira, 17, deputados do Partido Republicano dos EUA divulgaram, alegando "censura do governo brasileiro", um relatório com 88 ordens do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis do X e outras redes sociais, como Facebook e Instagram. Muitas das decisões foram tomadas por Moraes em processos que tramitam sob sigilo no STF.
Na última quarta-feira, 17, deputados do Partido Republicano dos EUA divulgaram, alegando "censura do governo brasileiro", um relatório com 88 ordens do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis do X e outras redes sociais, como Facebook e Instagram. Muitas das decisões foram tomadas por Moraes em processos que tramitam sob sigilo no STF.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.