Publicado 09/05/2024 08:32
As chuvas no Rio Grande do Sul provocaram 105 mortes e a paralisação de diversas fábricas. As empresas também pediram ao governo medidas emergenciais, como a redução de jornada de trabalho e salários, solução contra demissões adotada durante a pandemia. Na terça-feira, o Ministério do Trabalho e Emprego anunciou que os depósitos do FGTS pelos empregadores gaúchos serão suspensos durante quatro meses. Também será liberado aos trabalhadores atingidos pelo desastre climático o saque emergencial do FGTS.
Na segunda-feira, a Tramontina concedeu férias a cerca de 4 mil funcionários dos setores produtivos de duas fábricas em Carlos Barbosa, a 200 quilômetros de Porto Alegre, onde a empresa produz talheres, cooktops, coifas, fornos e lava-louças.
A previsão de retorno é na próxima quinta-feira. Segundo a Tramontina, funcionários de setores administrativos e comerciais seguem trabalhando com equipes reduzidas.
A fábrica da GM em Gravataí, que produz o Onix, tinha retorno marcado para ontem, mas estendeu a paralisação até amanhã. A John Deere está com operações suspensas desde o dia 2 nas fábricas de Montenegro (de onde saem tratores agrícolas), Porto Alegre (equipamentos de construção) e Canoas (pulverizadores agrícolas).
No polo petroquímico de Triunfo, a Braskem parou as unidades produtivas como medida preventiva na noite do dia 3. A siderúrgica Gerdau paralisou atividades em Charqueadas e Sapucaia do Sul. Já na fabricante de carrocerias de ônibus Marcopolo, as operações em Caxias do Sul foram retomadas na segunda-feira, com as áreas administrativas ainda trabalhando remotamente.
Peças
Ontem, durante entrevista coletiva da Anfavea, a associação das montadoras, o presidente do Sindipeças, Claudio Sahad, disse que o problema mais sério ocorre em Porto Alegre. "Não acredito que faltarão componentes para as montadoras. Se houver paradas, serão pontuais e rápidas."
Já o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, relatou que existe preocupação das montadoras sobre a possibilidade de faltar peças. Leite ponderou que a situação do Sul pode impactar o desempenho da indústria automotiva, considerando também o peso do mercado gaúcho.
PublicidadeNa segunda-feira, a Tramontina concedeu férias a cerca de 4 mil funcionários dos setores produtivos de duas fábricas em Carlos Barbosa, a 200 quilômetros de Porto Alegre, onde a empresa produz talheres, cooktops, coifas, fornos e lava-louças.
A previsão de retorno é na próxima quinta-feira. Segundo a Tramontina, funcionários de setores administrativos e comerciais seguem trabalhando com equipes reduzidas.
A fábrica da GM em Gravataí, que produz o Onix, tinha retorno marcado para ontem, mas estendeu a paralisação até amanhã. A John Deere está com operações suspensas desde o dia 2 nas fábricas de Montenegro (de onde saem tratores agrícolas), Porto Alegre (equipamentos de construção) e Canoas (pulverizadores agrícolas).
No polo petroquímico de Triunfo, a Braskem parou as unidades produtivas como medida preventiva na noite do dia 3. A siderúrgica Gerdau paralisou atividades em Charqueadas e Sapucaia do Sul. Já na fabricante de carrocerias de ônibus Marcopolo, as operações em Caxias do Sul foram retomadas na segunda-feira, com as áreas administrativas ainda trabalhando remotamente.
Peças
Ontem, durante entrevista coletiva da Anfavea, a associação das montadoras, o presidente do Sindipeças, Claudio Sahad, disse que o problema mais sério ocorre em Porto Alegre. "Não acredito que faltarão componentes para as montadoras. Se houver paradas, serão pontuais e rápidas."
Já o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, relatou que existe preocupação das montadoras sobre a possibilidade de faltar peças. Leite ponderou que a situação do Sul pode impactar o desempenho da indústria automotiva, considerando também o peso do mercado gaúcho.
Doações
Diante da situação de calamidade pública enfrentada no Estado, o governo gaúcho reativou o canal de doações para a conta "SOS Rio Grande do Sul" para receber doações via Pix que serão revertidas a donativos para as vítimas.
O Governo do Rio Grande do Sul e a Defesa Civil divulgaram duas maneiras de receber as doações:
- Centro Logístico da Defesa Civil Estadual
- Endereço: avenida Joaquim Porto Villanova, 101, bairro Jardim Carvalho, em Porto Alegre
- Telefone: (51) 3210 4255
Pix para a conta SOS Rio Grande do Sul
Pix para a conta SOS Rio Grande do Sul
- Chave - CNPJ: 92.958.800/0001-38
- Banco do Estado do Rio Grande do Sul
Atenção: quando realizar a operação, é necessário confirmar que o nome da conta que aparece é "SOS Rio Grande do Sul" e que o banco é o Banrisul.
A gestão e fiscalização dos recursos ficarão a cargo de um Comitê Gestor, presidido pela Secretaria da Casa Civil e composto por representantes de órgãos do governo e entidades sociais. Os recursos serão integralmente revertidos para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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