Publicado 10/08/2024 08:56
Em meio à tragédia que abalou a cidade de Vinhedo, onde um avião com 58 passageiros e quatro tripulantes caiu em um condomínio no bairro Capela, resultando na perda de todas as 62 vidas a bordo, a comunidade e os familiares das vítimas enfrentam um momento de dor e luto profundo. Mas como podemos lidar com o impacto emocional e psicológico deste evento devastador?
PublicidadeSegundo a psicólga Beatriz Brandão o choque inicial pode ser paralisante, seguido por uma mistura de negação, desespero e tristeza profunda. "Este tipo de luto é ainda mais complexo devido à natureza abrupta e inesperada das mortes”, diz.
De acordo com Brandão, as reações psicológicas comuns em casos de falecimentos em massa incluem choque, incredulidade, raiva e uma sensação de vazio ou desesperança. "A negação é um mecanismo de defesa frequente, onde as pessoas têm dificuldade em aceitar a realidade da perda. Com o tempo, a tristeza e o luto se instalam, muitas vezes acompanhados por sentimento de culpa, especialmente se os sobreviventes se questionam sobre o que poderiam ter feito de diferente", acrescenta.
Orientações para as famílias
Para as famílias que perderam entes queridos, Beatriz Brandão recomenda permitir-se sentir a dor e buscar apoio emocional. "O luto é um processo que precisa de tempo e espaço para ser vivido. Não existe um 'jeito certo' de sofrer. É essencial buscar apoio, seja através de amigos, familiares ou profissionais de saúde mental. A terapia pode ser uma ferramenta valiosa para ajudar a processar essas emoções intensas e evitar que o trauma se agrave. Participar de grupos de apoio pode oferecer conforto e compreensão."
Apoio à comunidade
O apoio à comunidade e aos familiares das vítimas deve ser uma prioridade, enfatiza Brandão. "Esse apoio pode vir de diversas formas, como oferecer serviços de aconselhamento psicológico, organizar vigílias e cerimônias para honrar as vítimas, e criar espaços onde as pessoas possam expressar suas emoções livremente. A resiliência comunitária, onde todos se apoiam mutuamente, é crucial para superar o trauma coletivo."
Desafios do luto coletivo
O luto coletivo apresenta desafios únicos, pois a perda é compartilhada por muitas pessoas ao mesmo tempo, o que pode amplificar a dor. "Em casos como o de um acidente aéreo, onde há múltiplas vítimas, a dor é sentida em várias frentes – não só pelas famílias, mas por amigos, colegas de trabalho e até mesmo por desconhecidos que se solidarizam com a tragédia", destaca Brandão. "É crucial que cada pessoa seja encorajada a vivenciar o luto de maneira única e pessoal, sem comparações ou pressões externas."
Importância da ajuda psicológica
Buscar ajuda psicológica após uma tragédia dessa magnitude é fundamental. "Um profissional de saúde mental pode ajudar as pessoas a navegarem por suas emoções, oferecendo suporte para que o luto seja vivido de maneira saudável", observa Brandão. "A terapia pode prevenir o desenvolvimento de transtornos psicológicos mais graves e ajudar os enlutados a encontrar caminhos para a resiliência e a recuperação emocional."
Superação do trauma coletivo
A superação de um trauma coletivo depende muito da união da comunidade. "É importante que as pessoas se sintam conectadas umas às outras, sabendo que não estão sozinhas em sua dor. Organizar eventos comunitários, como vigílias, homenagens e grupos de apoio, pode ser extremamente benéfico. A solidariedade e o apoio mútuo são fundamentais para que a comunidade possa se reerguer e seguir em frente após uma tragédia tão devastadora", conclui Beatriz Brandão.
De acordo com Brandão, as reações psicológicas comuns em casos de falecimentos em massa incluem choque, incredulidade, raiva e uma sensação de vazio ou desesperança. "A negação é um mecanismo de defesa frequente, onde as pessoas têm dificuldade em aceitar a realidade da perda. Com o tempo, a tristeza e o luto se instalam, muitas vezes acompanhados por sentimento de culpa, especialmente se os sobreviventes se questionam sobre o que poderiam ter feito de diferente", acrescenta.
Orientações para as famílias
Para as famílias que perderam entes queridos, Beatriz Brandão recomenda permitir-se sentir a dor e buscar apoio emocional. "O luto é um processo que precisa de tempo e espaço para ser vivido. Não existe um 'jeito certo' de sofrer. É essencial buscar apoio, seja através de amigos, familiares ou profissionais de saúde mental. A terapia pode ser uma ferramenta valiosa para ajudar a processar essas emoções intensas e evitar que o trauma se agrave. Participar de grupos de apoio pode oferecer conforto e compreensão."
Apoio à comunidade
O apoio à comunidade e aos familiares das vítimas deve ser uma prioridade, enfatiza Brandão. "Esse apoio pode vir de diversas formas, como oferecer serviços de aconselhamento psicológico, organizar vigílias e cerimônias para honrar as vítimas, e criar espaços onde as pessoas possam expressar suas emoções livremente. A resiliência comunitária, onde todos se apoiam mutuamente, é crucial para superar o trauma coletivo."
Desafios do luto coletivo
O luto coletivo apresenta desafios únicos, pois a perda é compartilhada por muitas pessoas ao mesmo tempo, o que pode amplificar a dor. "Em casos como o de um acidente aéreo, onde há múltiplas vítimas, a dor é sentida em várias frentes – não só pelas famílias, mas por amigos, colegas de trabalho e até mesmo por desconhecidos que se solidarizam com a tragédia", destaca Brandão. "É crucial que cada pessoa seja encorajada a vivenciar o luto de maneira única e pessoal, sem comparações ou pressões externas."
Importância da ajuda psicológica
Buscar ajuda psicológica após uma tragédia dessa magnitude é fundamental. "Um profissional de saúde mental pode ajudar as pessoas a navegarem por suas emoções, oferecendo suporte para que o luto seja vivido de maneira saudável", observa Brandão. "A terapia pode prevenir o desenvolvimento de transtornos psicológicos mais graves e ajudar os enlutados a encontrar caminhos para a resiliência e a recuperação emocional."
Superação do trauma coletivo
A superação de um trauma coletivo depende muito da união da comunidade. "É importante que as pessoas se sintam conectadas umas às outras, sabendo que não estão sozinhas em sua dor. Organizar eventos comunitários, como vigílias, homenagens e grupos de apoio, pode ser extremamente benéfico. A solidariedade e o apoio mútuo são fundamentais para que a comunidade possa se reerguer e seguir em frente após uma tragédia tão devastadora", conclui Beatriz Brandão.
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