Publicado 14/11/2024 08:21 | Atualizado 14/11/2024 14:10
A Polícia Militar do Distrito Federal segue no Palácio dos Três Poderes, em Brasília, na manhã desta quinta-feira (14) realizando varreduras no local após as explosões registradas na noite de quarta-feira (13) no local.
PublicidadeO corpo do responsável por explodir as bombas amanheceu no local, mas foi retirado e levado para o Instituto Médico Legal. Imagens mostram que o cadáver foi levado por volta das 9h.
As informações passadas pela corporação dão conta de que, desde o início das explosões, os principais edifícios da capital federal tiveram aumento no policiamento. Confira um trecho da nota:
"A área foi imediatamente isolada para uma varredura em busca de outros artefatos. Todos os principais prédios de Brasília e o aeroporto tiveram o reforço do policiamento. A PMDF permanece na Esplanada dos Ministérios em apoio às investigações e na preservação da área. O corpo foi conduzido para o IML".
Uma outra varredura, realizada por agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), na noite desta quarta-feira, não encontrou novas ameaças no local.
Segundo a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, houve um reforço na segurança em toda a Praça dos Três Poderes. A área segue preservada para perícia.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decretou ponto facultativo na Casa para esta quinta-feira após as explosões. Já a Câmara dos Deputados encerrou a sessão que estava aconteceu no momento e evacuou o prédio.
Explosões
Explosões
Explosões na Praça dos Três Poderes causaram terror em Brasília, no Distrito Federal, na noite desta quarta-feira (13). O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a ser evacuado por volta das 19h30, logo após os primeiros estrondos.
O responsável pelo ocorrido foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, mais conhecido como 'Tiu França'. O catarinense publicava opiniões políticas nas redes sociais e já se referiu a alguns políticos e jornalistas como 'comunistas'.
Luiz foi candidato a vereador pelo Partido Liberal em 2020 pela cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina. Ele morreu vítima das próprias bombas.
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