Publicado 17/12/2024 08:44 | Atualizado 17/12/2024 11:36
A Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagraram na manhã desta terça-feira, 17, a Operação Tacitus, com o objetivo de prender policiais suspeitos de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Até o momento, sete pessoas já foram presas, incluindo o delegado Fábio Baena e mais três policiais civis.
Baena foi um dos responsáveis por investigar Antonio Vinícius Lopes Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), executado no Aeroporto de Guarulhos, na Grande SP.
PublicidadeBaena foi um dos responsáveis por investigar Antonio Vinícius Lopes Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), executado no Aeroporto de Guarulhos, na Grande SP.
A defesa do delegado Baena considerou a prisão abusiva, mas disse que só se pronunciará após ter acesso aos autos do processo.
Conforme o Ministério Público do Estado de São Paulo, o objetivo da ação é desarticular a organização criminosa voltada à lavagem de dinheiro e crimes contra a administração pública (corrupção passiva e ativa).
Nesta terça-feira, 130 policiais federais, com apoio da Corregedoria da Polícia Civil do Estado de São Paulo, cumprem oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Bragança Paulista, Igaratá e Ubatuba.
"A investigação partiu da análise de provas que foram obtidas em diversas investigações policiais que envolveram movimentações financeiras, colaboração premiada e depoimentos. Tais elementos revelaram o modo complexo que os investigados se estruturaram para exigir propina e lavar dinheiro para suprir os interesses da organização criminosa", acrescenta a Polícia Federal.
Nesta terça-feira, 130 policiais federais, com apoio da Corregedoria da Polícia Civil do Estado de São Paulo, cumprem oito mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Bragança Paulista, Igaratá e Ubatuba.
"A investigação partiu da análise de provas que foram obtidas em diversas investigações policiais que envolveram movimentações financeiras, colaboração premiada e depoimentos. Tais elementos revelaram o modo complexo que os investigados se estruturaram para exigir propina e lavar dinheiro para suprir os interesses da organização criminosa", acrescenta a Polícia Federal.
Também foram presos os policiais Eduardo Monteiro, Marcelo Ruggeri e Marcelo "Bombom". O policial que ainda está foragido é Rogério de Almeida Felício, e, segundo a reportagem apurou, também trabalha como segurança do cantor Gusttavo Lima.
Os demais presos suspeitos de envolvimento com o PCC são Ademir Pereira Andrade, Ahmed Hassan e Robinson Granger de Moura, conhecido como Molly.
Os demais presos suspeitos de envolvimento com o PCC são Ademir Pereira Andrade, Ahmed Hassan e Robinson Granger de Moura, conhecido como Molly.
Os investigados, de acordo com suas condutas, podem responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva e ocultação de capitais, cujas penas somadas podem alcançar 30 anos de reclusão.
Segundo o MP-SP, a denominação da operação vem do termo em latim que significa silencioso ou não dito. É uma alusão à forma de atuar da organização criminosa.
Segundo o MP-SP, a denominação da operação vem do termo em latim que significa silencioso ou não dito. É uma alusão à forma de atuar da organização criminosa.
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