Publicado 08/01/2025 10:38 | Atualizado 08/01/2025 11:40
Distrito Federal - A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, discursou nesta quarta-feira (8), no Palácio do Planalto, no evento que marca os dois anos da tentativa de golpe. Ela citou a restauração das obras que foram destruídas e mencionou a atriz Fernanda Torres, que recentemente foi premiada por sua atuação em "Ainda Estou Aqui".
PublicidadeJanja começou seu discursou lembrando que o "Palácio do Planalto em que estamos hoje foi vítima do ódio que estimula atos antidemocráticos e continua estimulando falas fascistas e autoritárias".
Em seguida ela mencionou que o trabalho de restauração das obras destruídas era uma prioridade do governo.
"Diante da destruição dos vidros, do mobiliário e das obras de arte do Palácio do Planalto, nós, sob o comando do presidente Lula, nos colocamos a tarefa de restaurar o Palácio como símbolo da força do nosso compromisso com a democracia", afirmou.
Ela citou algumas das obras restauradas, como a escultura 'O Flaustista' de Bruno Giorgi, 'Galhos e sombras', de Frans Krajcberg, 'Orixás', de Djanira. Além disso, ela lembrou que um relógio do século XVII também foi restaurado.
Em seguida, ela valorizou a arte e os artistas brasileiros. Estes, segundo ela, são uma representação do que o Brasil tem de melhor.
"Os artistas brasileiros projetam aquilo que nosso país tem de melhor: sua gente e sua inventividade transformadora e inovadora. Um exemplo disso, é o fato de nossa queridíssima amiga Fernanda Torres ter recebido uma premiação tão importante por sua atuação em 'Ainda Estou Aqui', representando uma mulher forte e determinada como Eunice Paiva, em um filme que relembra uma parte triste e obscura da nossa história, mas uma parte que não podemos esquecer", disse.
Por fim, a primeira-dama lembrou que o trabalho de restauração foi "coordenado e executado por mulheres".
8 de janeiro de 2023
Logo de cara, no dia 8 de janeiro, houve uma tentativa de golpe em Brasília, no Distrito Federal. Os atos golpistas foram organizados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que perdeu a eleição de 2022 para Lula. Os manifestantes alegavam que a eleição havia sido fraudada e que Lula era um presidente ilegítimo.
Os protestos tiveram início pacífico, mas logo se tornaram violentos. Os manifestantes invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, destruindo patrimônio público e agredindo policiais. O governo federal condenou os atos de violência e afirmou que iria punir os responsáveis, dando início a uma investigação da Polícia Federal e posterior julgamento do STF.
Os protestos tiveram início pacífico, mas logo se tornaram violentos. Os manifestantes invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, destruindo patrimônio público e agredindo policiais. O governo federal condenou os atos de violência e afirmou que iria punir os responsáveis, dando início a uma investigação da Polícia Federal e posterior julgamento do STF.
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