Publicado 10/07/2022 20:05 | Atualizado 10/07/2022 20:20
O assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do diretório municipal do PT de Foz do Iguaçu (PR), vítima do ataque do policial penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho na madrugada deste domingo (10), durante sua festa de aniversário de 50 anos, suscitou um misto de indignação e revolta na sociedade brasileira.
O Grupo Prerrogativas, um coletivo fundado em 2015, formado por advogados, juristas, artistas e professores, se manifestou por meio de nota oficial na noite deste domingo no qual afirma que "o amor vai vencer o ódio" e no qual classifica a morte de Arruda como "fruto do ódio disseminado por esse governo contra qualquer um que pense diferente".
O Prerrogativas teve início para combater as arbitrariedades da Operação Lava Jato, liderada pelo juiz Sérgio Moro e que culminou na prisão de Lula. O grupo não tem fins lucrativos e nem natureza comercial.
Confira a nota oficial do Grupo Prerrogativas:
"O amor vai vencer o ódio
Resistiremos, para reconstruir e reconciliar o país
O governo Bolsonaro, desde a sua posse, estimula a compra de armas e estimula a criação de inimigos políticos que devem ser estigmatizados e odiados por parte da sociedade brasileira. Ontem foi assassinado Marcelo, um militante petista, guarda municipal em Foz de Iguaçu, no Paraná, quando comemorava com sua família seu aniversário de 50 anos.
Foi assassinado porque era petista, porque acreditava em um sociedade plural, democrática, igualitária e verdadeiramente inclusiva. Em uma sociedade onde cabem todos, independentemente de suas colorações políticas e partidárias. Infelizmente não foi um caso isolado. Foi fruto do ódio disseminado por esse governo contra qualquer um que pense diferente.
O Grupo Prerrogativas se solidariza com a família de Marcelo nesse momento de profunda dor e pede a todos os democratas que se levantem contra a intolerância que avança sobre nosso país.
Não nos intimidaremos.
E seguiremos vigilantes na defesa da Democracia e das instituições."
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