Publicado 31/01/2022 14:36
A travesti morta brutalmente com golpes de tijolo no bairro Monte Alegre III, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, no domingo (30), ainda não foi identificada.
De acordo com a Polícia Militar, os agentes foram acionados na Rua José Mendonça, na localidade do Parque Riviera, para uma ocorrência de encontro de cadáver. No local, a vítima estava com diversas marcas causadas pelas tijoladas. Também foram localizadas cinco munições calibre ponto 380 picotadas e três estojodos deflagrados do mesmo calibre.
Conforme a perícia técnica, o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) por volta das 13h20 e a ocorrência foi registrada na 126ª Delegacia de Polícia (126ª DP).
E é exatamente no IML que o corpo da travesti ainda permanece aguardando ser identificado. O presidente do Grupo Iguais de Cabo Frio, Rodolpho Campbell, disse, no início da tarde desta segunda-feira (31), que a vítima, morta com requintes de crueldade, vai passar por uma autópsia, onde serão realizados testes de papiloscopia – que busca a identificação humana por meio das digitais das mãos e dos pés.
“Nenhum familiar apareceu para procurá-la e fazer a identificação, então temos que aguardar pela papiloscopia para descobrir a identidade e, em seguida, parentes e amigos próximos serem intimados a comparecer na delegacia para tentar elucidar o crime”, disse Campbell, que também se manifestou, por meio das redes sociais, sobre a crueldade.
“Uma triste notícia para a comunidade LGBTI+, um dia após o Dia da Visibilidade Trans, uma travesti foi morta a tijoladas”, publicou.
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