Vereadores voltam a discutir projeto que inclui o Dia da Maconha Medicinal no calendário do Rio

O projeto de lei que inclui o Dia da Maconha Medicinal no calendário oficial do Rio retorna como primeiro item da Ordem do Dia na Câmara dos Vereadores nesta terça-feira (11). Conforme anunciado por Luciana Boiteux (PSOL), a vereadora apresentou uma emenda para trocar a palavra maconha por cannabis, um compromisso para ressaltar a diferença em relação ao uso recreativo.

A votação da proposta na última semana correu sem grandes conflitos, e houve até quem elogiasse a maturidade da Casa. No entanto, os parlamentares fizeram jus ao termo “calmaria antes da tempestade”, e pipocaram protestos nas declarações de voto.

"A criança de oito anos vai saber fazer a distinção entre Cannabis/maconha, que é a droga, e o canabidiol, que é o remédio? Eu duvido”, discursou Rogério Amorim (PTB). Curiosamente, foi o próprio petebista quem primeiro sugeriu usar o nome científico da planta para identificar a data, dando o ensejo para a emenda apresentada. Pelo visto, o edil mudou de ideia.

Caso a proposta seja aprovada na Câmara, ela segue para o gabinete do prefeito Eduardo Paes (PSD), que tem 15 dias para sancionar ou vetar a lei.

*Colaborou o estagiário Gustavo Braz, sob supervisão de Aline Macedo.