A votação terminou com o placar favorável de 17 a 15 para a aprovação do PL em primeira discussão. Na imagem: Óleo à base de cannabisDivulgação
Diante do placar apertado, Luciana Boiteux (PSOL) lembrou do compromisso assumido anteriormente de apresentar uma emenda mudando o nome do dia para "Cannabis medicinal", como havia sido sugerido por Rogério Amorim (PTB). E ressaltou os benefícios do medicamento: “A cannabis medicinal hoje é uma realidade na vida de muitas pessoas, mas especialmente na vida de muitas crianças, sobretudo autistas. [...] Eu acompanho esse tema há muitos anos atuando como pesquisadora, e vejo muitas crianças que hoje conseguiram reduzir de 60 convulsões para muitas vezes zero por dia. É um remédio milagroso, se podemos usar essa palavra. Eu acho que essa Casa deu um grande passo nesse primeiro momento de aprovação desse projeto, e seguiremos debatendo e conscientizando da importância de olharmos para essas crianças e mães”.
Como não podia faltar barulho, parlamentares mais conservadores voltaram a criticar o uso da palavra “maconha” na data — apesar do acordo já selado para emendar o projeto. Para o dia ser inserido no Calendário Oficial, ele precisará voltar ao plenário da Casa.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.