Publicado 26/05/2022 19:28 | Atualizado 26/05/2022 19:38
Na Região dos Lagos, a vereadora de Araruama, Penha Bernardes (PL) denunciou mais uma ameaça à sua integridade física nesta quinta-feira (26). Dessa vez, no relato, que foi feito na sessão da Câmara dos Vereadores desta quinta, ela afirma que recebeu ligação de número privado, onde uma voz masculina teria a ameaçado de morte. "Você e seu marido [Oliveira da Guarda (MDB)] estão achando que vocês têm peito de aço? Aguardem para ver o que vai acontecer".
Na primeira vez, que aconteceu no dia 14 de abril, a parlamentar estava na delegacia do município para registrar um Boletim de ocorrência contra a prefeita, quando um ex-secretário, que é policial, entrou e, conforme afirma, tentou intimida-la. "Se algo acontecer a mim ou a minha família, foi a mando de Chiquinho (marido da prefeita)", disparou na época.
A vereadora, que está grávida e é uma grande critica ao governo de Lívia Bello (PP), iniciou sua fala contando que estava, por volta das 17h, levando sua filha para fazer compras quando recebeu a primeira ligação. “O telefone tocava sem parar. Fiquei falando ‘alô, alô’, mas ninguém respondeu”, contou. O silêncio durou aproximadamente um minuto, quando a outra linha desligou.
A vereadora, que está grávida e é uma grande critica ao governo de Lívia Bello (PP), iniciou sua fala contando que estava, por volta das 17h, levando sua filha para fazer compras quando recebeu a primeira ligação. “O telefone tocava sem parar. Fiquei falando ‘alô, alô’, mas ninguém respondeu”, contou. O silêncio durou aproximadamente um minuto, quando a outra linha desligou.
Já quando estava saindo da loja, o telefone começou a tocar de novo. Assim que atendeu, dessa vez, a voz do outro lado da linha não se intimidou. Conforme afirma, uma voz masculina a ameaçou em tom sério. “Você e seu marido [Oliveira da Guarda] estão achando que vocês têm peito de aço? Aguardem para ver o que vai acontecer", conta a vereadora inconformada.
Ainda na ligação, Penha questiona à voz “ué, quem está falando?” e as ameaças se repetem. Depois disso, segundo relata, ela saiu com sua filha apavorada do local, deixando, inclusive, as compras para trás. Naquele momento, ela achou que estavam lhe perseguindo, o que gerou ainda mais pânico.
“(...) Falei ‘minha filha, deita no carro’, e fui embora, desesperada. Desesperada, porque isso nos pega de surpresa! Não estou acostumada com isso, nunca passei por isso”, pontua.
Em seguida, quando chegou ao condomínio onde mora, entrou em contato com o marido e contou o ocorrido. Foi então que o parlamentar conferiu o telefone e, para sua surpresa, se deparou com seis ligações de um número sem identificação. “Ele não viu, porque estava em casa, não tocou e ele não tinha visto”, afirma Penha.
Horas depois, quando conseguiu se acalmar, a vereadora, juntamente a sua filha, se dirigiu à 118ª DP, onde realizou o Boletim de Ocorrência.
A parlamentar fez questão de mostrar o documento, afirmando que a identidade da voz será identificada. “Quero dizer a esse covarde que, mesmo que o número seja sem identificação, com quebra de sigilo autorizada, eles têm como saber de onde eu recebi essa ligação e qual o número que me fez essa ligação e eu quero trazer isso a público, porque é uma grande covardia”.
Antes de concluir sua fala, Penha afirma que o problema que possui na cidade é unicamente político. “Não tenho inimigos”.
“Infelizmente a política pode proporcionar isso para a gente. Sou nascida e criada aqui (...) eu tenho vida livre, não devo nada a ninguém. Hoje a gente combate as irregularidades e denuncia o que não acredito no governo municipal”, disse.
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