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É o retorno do Bonde dos Havaianos: 'Conseguimos realizar nosso sonho'

Sucesso do funk carioca, o Bonde dos Havaianos está de volta com a formação original. Dioguinho, Tonzão e Gugu refletem sucesso com a juventude periférica

Bonde dos HavaianosDivulgação
Por Leonardo Rocha
Publicado 16/05/2021 19:39
Meia na canela, bermudinha xadrez e muita alegria e descontração dentro e fora do palco. Era assim que o Bonde dos Havaianos costumava se apresentar, lá no início dos anos 2010, quando dominaram as paradas de sucesso com os hits É o Pente e Vem Kikando. A simpatia dos meninos com a juventude de comunidade foi imediata. Afinal, crias da Cidade de Deus, Dioguinho, Tonzão e Gugu representavam a cultura periférica daquele momento, que exportava o ritmo do passinho para o mundo. Após um hiato, eles retomam, agora, a formação original para escrever um novo capítulo dessa história.    
"Sempre pediam para nos reunirmos. Conseguimos realizar nosso sonho de recomeçar. Estamos felizes com tudo que está acontecendo", comemora Gugu, que promete manter a essência do grupo. "Os fãs devem esperar dança, coreografia e o que gostamos mais: levar alegria através do que sabemos fazer melhor", destaca.
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A pausa, no entanto, foi fundamental para recarregar as energias e voltar nesse momento em que o funk segue dominando o mercado internacional. "A ideia é bombar, como sempre, nas favelas. Estamos felizes e mais maduros. As favelas nos esperam. Nós amamos. Da Cidade de Deus para o mundo", reafirma Tonzão.
Se na era digital as coreografias fazem sucesso no TikTok, naquela época eram os passinhos de Vem Kikando que faziam a cabeça da galera. Afinal, quem não se lembra da garotada sentada no chão pulando que nem pipoca? Se não bastasse, os hits dessa galera transcenderam a música e foram parar até no futebol. A torcida do Flamengo aderiu ao refrão de É o Pente, em referência ao ex-craque Petkovic: É o Pet! "Foi uma explosão", destaca Gugu, contando que vem novidade por aí com Dancinha de Cria: "Se Deus quiser será outra explosão em nossa carreira". 
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A Cidade de Deus, claro, continua sendo a maior fonte de inspiração dos três rapazes. "Nós temos muito orgulho, pois foi através da Central da Periferia (programa da Globo) que estouramos aqui na Cidade de Deus e, dali, fizemos shows em várias comunidades. Agradecemos muito a Deus por tudo que aconteceu em nossas vidas".
 
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'Comunidade precisa de paz'
Os desafios de crescer numa comunidade não são poucos. Mas, apesar das adversidades, Gugu ressalta que a localidade faz parte de tudo o que aprendeu. "Crescer numa periferia não é nada fácil, as dores foram as perdas de amigos que foram para o lado do tráfico. A alegria foi o Bonde dos Havaianos. Tem muita gente criativa na comunidade: advogados, professores, bons profissionais de todas as áreas. Então, a criatividade aqui corre na veia, como acredito que corra na veia de todo brasileiro", reforça. O tempo passa, mas os desafios continuam os mesmos: falta de saneamento, saúde, educação e violência. "Ao invés de virem fazer operação, por que não vir na comunidade fazer mais projetos sociais? A comunidade precisa de paz".
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Sucesso do funk carioca, o Bonde dos Havaianos está de volta com a formação original. Dioguinho, Tonzão e Gugu refletem sucesso com a juventude periférica

Bonde dos HavaianosDivulgação
Por Leonardo Rocha
Publicado 16/05/2021 19:39
Meia na canela, bermudinha xadrez e muita alegria e descontração dentro e fora do palco. Era assim que o Bonde dos Havaianos costumava se apresentar, lá no início dos anos 2010, quando dominaram as paradas de sucesso com os hits É o Pente e Vem Kikando. A simpatia dos meninos com a juventude de comunidade foi imediata. Afinal, crias da Cidade de Deus, Dioguinho, Tonzão e Gugu representavam a cultura periférica daquele momento, que exportava o ritmo do passinho para o mundo. Após um hiato, eles retomam, agora, a formação original para escrever um novo capítulo dessa história.    
"Sempre pediam para nos reunirmos. Conseguimos realizar nosso sonho de recomeçar. Estamos felizes com tudo que está acontecendo", comemora Gugu, que promete manter a essência do grupo. "Os fãs devem esperar dança, coreografia e o que gostamos mais: levar alegria através do que sabemos fazer melhor", destaca.
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A pausa, no entanto, foi fundamental para recarregar as energias e voltar nesse momento em que o funk segue dominando o mercado internacional. "A ideia é bombar, como sempre, nas favelas. Estamos felizes e mais maduros. As favelas nos esperam. Nós amamos. Da Cidade de Deus para o mundo", reafirma Tonzão.
Se na era digital as coreografias fazem sucesso no TikTok, naquela época eram os passinhos de Vem Kikando que faziam a cabeça da galera. Afinal, quem não se lembra da garotada sentada no chão pulando que nem pipoca? Se não bastasse, os hits dessa galera transcenderam a música e foram parar até no futebol. A torcida do Flamengo aderiu ao refrão de É o Pente, em referência ao ex-craque Petkovic: É o Pet! "Foi uma explosão", destaca Gugu, contando que vem novidade por aí com Dancinha de Cria: "Se Deus quiser será outra explosão em nossa carreira". 
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A Cidade de Deus, claro, continua sendo a maior fonte de inspiração dos três rapazes. "Nós temos muito orgulho, pois foi através da Central da Periferia (programa da Globo) que estouramos aqui na Cidade de Deus e, dali, fizemos shows em várias comunidades. Agradecemos muito a Deus por tudo que aconteceu em nossas vidas".
 
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'Comunidade precisa de paz'
Os desafios de crescer numa comunidade não são poucos. Mas, apesar das adversidades, Gugu ressalta que a localidade faz parte de tudo o que aprendeu. "Crescer numa periferia não é nada fácil, as dores foram as perdas de amigos que foram para o lado do tráfico. A alegria foi o Bonde dos Havaianos. Tem muita gente criativa na comunidade: advogados, professores, bons profissionais de todas as áreas. Então, a criatividade aqui corre na veia, como acredito que corra na veia de todo brasileiro", reforça. O tempo passa, mas os desafios continuam os mesmos: falta de saneamento, saúde, educação e violência. "Ao invés de virem fazer operação, por que não vir na comunidade fazer mais projetos sociais? A comunidade precisa de paz".
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