Publicado 24/04/2022 00:29 | Atualizado 24/04/2022 00:44
Rio - O baluarte e ex-presidente de honra da Portela, Mestre Monarco, foi homenageado na bateria da Portela, na noite deste sábado (23), na Marquês de Sapucaí. Sua foto ficou estampada nos surdos, bumbos e outros instrumentos dos 280 ritmistas. Ele morreu em dezembro do ano passado aos 88 anos. A agremiação Azul e Branco foi a segunda a desfilar na Avenida.
Monarco foi criado no bairro de Oswaldo Cruz, onde desde muito pequeno frequentava as rodas de samba da Portela. O apelido Monarco chegou aos seis anos de idade. Aos 17 anos, Monarco ingressou na ala de compositores da azul e branca de Oswaldo Cruz e Madureira. Seu padrinho e incentivador foi Alcides Malandro Histórico, um dos maiores poetas da história da Portela.
O baluarte portelense ingressou em meados dos anos 40 no Bloco Primavera e também chegou a atuar como diretor de harmonia da Portela. Monarco nunca teve um samba-enredo de sua autoria levado pela escola na avenida em um carnaval.
Com o enredo "Igi Osè Baobá", assinado pelos carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage, a Águia levou à Marquês de Sapucaí uma caminhada histórica pelos frutos da África no Brasil, como o Maracatu, o Maculelê e muitos outros.
Monarco foi criado no bairro de Oswaldo Cruz, onde desde muito pequeno frequentava as rodas de samba da Portela. O apelido Monarco chegou aos seis anos de idade. Aos 17 anos, Monarco ingressou na ala de compositores da azul e branca de Oswaldo Cruz e Madureira. Seu padrinho e incentivador foi Alcides Malandro Histórico, um dos maiores poetas da história da Portela.
O baluarte portelense ingressou em meados dos anos 40 no Bloco Primavera e também chegou a atuar como diretor de harmonia da Portela. Monarco nunca teve um samba-enredo de sua autoria levado pela escola na avenida em um carnaval.
Com o enredo "Igi Osè Baobá", assinado pelos carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage, a Águia levou à Marquês de Sapucaí uma caminhada histórica pelos frutos da África no Brasil, como o Maracatu, o Maculelê e muitos outros.
A Portela mostrou toda a sacralidade do baobá, que representa um dos alicerces culturais africanos. Para os Iorubás, a árvore ancestral demonstra a existência entre o mundo material e imaterial. Já no Candomblé, o baobá é considerado a árvore da vida.
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