
Publicado 03/03/2025 01:01 | Atualizado 03/03/2025 01:12
Rio - Marcada por um dos períodos de pré-Carnaval mais empolgante, a Imperatriz Leopoldinense mostrou que vem forte pelo décimo título do grupo especial. Segunda escola a desfilar neste domingo (2), a Rainha de Ramos trouxe o enredo "Ómi Tútu ao Olúfon - Água fresca para o senhor de Ifón" desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira.
PublicidadeA Imperatriz contou em 24 alas, cinco alegorias e dois tripés sobre o desejo de Oxalá em visitar o reino de Xangô, orixás que são reis dentro da cultura iorubá. Um desfile com o padrão da escola da Zona Norte nos últimos carnavais: opressor em carros e fantasias.
A cabeça da escola (primeiras alas e abertura do desfile) foi ponto alto principalmente com a comissão técnica do coreógrafo Patrick Carvalho. Oxalá, figura central, exibiu sua dança apoiado no cajado do ritual.
Nas alegorias, todo o luxo e detalhes do trabalho do barracão comandado por Leandro Vieira. Ainda que sem carros muito grandes, como marca registrada do profissional, a Imperatriz deu um show apostando nos acabamentos e foco nas esculturas. Um primor. Quanto às fantasias, mescla em tons mais fortes nas primeiras fases e mudança na paleta no final para branco, prata e tons de azul.
A pista não ficou para trás. A comunidade da escola de Ramos se destacou pelo canto forte ao longo de toda a passagem pela Marquês de Sapucaí, valorizando o trabalho da harmonia. Leve, curtindo o carnaval e confiante, a evolução foi dentro dos conformes e fazendo valer todo o trabalho dos ensaios de rua.
Na condução do samba, a Swing da Leopoldina, bateria comandada pelo mestre Lolo, levantou a Sapucaí. As bossas na virada do samba e antes da entrada do refrão principal traziam o forte canto das arquibancadas, e, na volta, mantendo a cadência. Sem deixar cair a levada, a grande composição - considerada uma das melhores do grupo especial - passou limpa e vibrante.
Campeã em 2023 e vice em 2024, a Imperatriz Leopoldinense subiu muito a régua e aparece novamente na luta pelo título. A agremiação de Ramos
Nas alegorias, todo o luxo e detalhes do trabalho do barracão comandado por Leandro Vieira. Ainda que sem carros muito grandes, como marca registrada do profissional, a Imperatriz deu um show apostando nos acabamentos e foco nas esculturas. Um primor. Quanto às fantasias, mescla em tons mais fortes nas primeiras fases e mudança na paleta no final para branco, prata e tons de azul.
A pista não ficou para trás. A comunidade da escola de Ramos se destacou pelo canto forte ao longo de toda a passagem pela Marquês de Sapucaí, valorizando o trabalho da harmonia. Leve, curtindo o carnaval e confiante, a evolução foi dentro dos conformes e fazendo valer todo o trabalho dos ensaios de rua.
Na condução do samba, a Swing da Leopoldina, bateria comandada pelo mestre Lolo, levantou a Sapucaí. As bossas na virada do samba e antes da entrada do refrão principal traziam o forte canto das arquibancadas, e, na volta, mantendo a cadência. Sem deixar cair a levada, a grande composição - considerada uma das melhores do grupo especial - passou limpa e vibrante.
Campeã em 2023 e vice em 2024, a Imperatriz Leopoldinense subiu muito a régua e aparece novamente na luta pelo título. A agremiação de Ramos
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