Publicado 12/06/2021 09:40 | Atualizado 12/06/2021 09:45
São Paulo - Ele é o momento! O humorista que se identifica como "Esse Menino" nas redes sociais viralizou na web nos últimos dias com o vídeo da "Pifaizer". Porém, com quase dez milhões de visualizações no vídeo, os ataques ao ator ganharam força.
No vídeo de IGTV de pouco mais de três minutos, "Esse Menino" interpretou um agente da Pfizer escrevendo 81 e-mails para Jair Bolsonaro, fazendo referência às situações comentadas na CPI da Covid. Nesta sexta-feira (11), ele usou seu perfil no Twitter para comentar ataques homofóbicos que recebeu após o sucesso do vídeo.
O humorista explicou que recebeu vários ataques. “Viadinho, tem que apanhar”, foi um tipo de ameaça registrada.
Com bom humor, ele rebateu. “Deixa eu explicar uma coisa para vocês. Vocês chegaram hoje, aí parece que eu nasci hoje, mas nasci tem um tempo. Na minha vida, ser um grande homossex é um dos pilares mais fortes, junto com minha família, meus amigos, a comédia e ser um eterno boiolão", iniciou o ator.
"Esse Menino" explicou sua relação com os pais e deu recado aos homofóbicos. "Tem que ralar muito pra tentar tirar meu sono em relação a isso. Eu saí do armário para os meus pais com 13 anos de idade, no interior de Minas. Esse viado tem estrada, filha. Então, assim… boa sorte. Só existe uma situação em que eu me sinto mal em ser gay, que é quando eu peço pra ficar com outro gay e ele diz não. Então assim quem vier xingar, e falar ‘ah, sua bicha’, pra você é ‘senhora bicha'”, completou sem perder a piada.
Confira o relato:
Assista ao vídeo da "Pifaizer":
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