Publicado 28/06/2022 14:30
Rio - O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) informou nesta terça-feira, dia 28, que compareceu no Hospital e Maternidade Brasil, nesta segunda-feira, dia 27. Em nota, a instituição também avisou que aguarda liberação de documentos internos para prosseguir com a apuração dos fatos e identificação dos envolvidos no caso de Klara Castanho, de 21 anos. A atriz relatou que foi ameaçada por uma enfermeira após dar à luz um bebê, fruto de uma violência sexual. Ela, que decidiu entregar a criança para adoção, também afirmou ter recebido ligações de jornalistas, após a história vazar.
"Em relação ao suposto vazamento de informações sigilosas por profissional de enfermagem, o Coren-SP informa que compareceu à instituição de saúde na última segunda-feira e aguarda liberação de documentos internos para prosseguir com a apuração dos fatos e identificação dos envolvidos. Ainda que a sociedade aguarde respostas imediatas para o caso, é necessário ter cautela para que não haja descumprimento aos ritos formais nem a propagação de mais informações sigilosas, preservando principalmente a vítima dessa situação delicada. O Coren-SP continua atento ao desdobramento do caso e prezando pela segurança na assistência à população e pela ética e humanização no exercício profissional da enfermagem", informou a entidade regional.
Em nota, enviada ao 'Fantástico', da TV Globo, no domingo, dia 26, o Hospital se solidarizou com Klara e informou que vai investigar o caso: "O Hospital Brasil tem como princípio preservar a privacidade de seus pacientes, bem como o sigilo das informações do prontuário médico. O hospital se solidariza com a paciente e familiares e informa que abriu uma sindicância interna para apuração desse fato".
Entenda o caso:
Entenda o caso:
Klara Castanho revelou ter engravidado após estupro e entregue a criança à adoção, seguindo os trâmites legais, através de uma carta aberta publicada no Instagram, neste sábado, dia 25. Em seu desabafo, ela disse ter sido ameaçada por uma enfermeira.
"No dia em que a criança nasceu, eu, ainda anestesiada do pós-parto, fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: 'Imagina se tal colunista descobre essa história'. Eu estava dentro de um hospital, um lugar que era para supostamente me acolher e proteger. Quando cheguei no quarto já havia mensagens do colunista, com todas as informações. Ele só não sabia do estupro. Eu ainda estava sob o efeito da anestesia. Eu não tive tempo para processar tudo aquilo que estava vivendo", contou a artista.
A atriz precisou vir a público após Antonia Fontenelle expor seu caso em uma live no YouTube. Na última sexta-feira, a apresentadora citou uma entrevista em que o colunista Leo Dias fala sobre uma atriz da Globo que teria rejeitado o filho logo após o nascimento do bebê. A jovem chegou a ficar entre os assuntos mais comentados das redes sociais no fim de semana, enquanto internautas levantavam suspeitas de que ela fosse a famosa em questão.
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