Ludmilla cobra MP da Bahia após vídeo de pai agredindo as filhas em praiaReprodução/Instagram
Publicado 03/01/2023 18:38
Rio - Ludmilla se juntou aos internautas revoltados com o vídeo de um pai flagrado ao espancar duas filhas na praia de Itapuã, em Salvador, na Bahia. Nesta terça-feira, a cantora de 27 anos usou o Twitter para se manifestar sobre o caso e ainda cobrou uma atitude do Ministério Público do Estado da Bahia em relação às agressões.
"Não existe contexto que justifique essa violência. O que mais me deixa indignada é que ninguém fez nada. Bora fazer alguma coisa, MP da Bahia!", declarou a artista, marcando o perfil do órgão baiano. No vídeo, é possível ver o momento em que as crianças chegam perto do homem, que não teve a identidade divulgada, e ele começa a agredir a maior com chineladas até ela cair na areia. Em seguida, o pai vai até a outra menina, também bate nela com o chinelo e depois a pega pelo pescoço, levanta, e joga no chão. Os gritos das duas com as agressões podem ser ouvidos.
Com a repercussão do caso, o Ministério Público da Bahia citou Ludmilla em uma pronunciamento feito no Twitter: "O Ministério Público estadual tomou conhecimento nesta terça-feira, dia 3, dos fatos apresentados em vídeo que circula nas redes sociais, com um homem agredindo crianças em uma praia. O Centro de Apoio Operacional Criminal (Caocrim) determinou a distribuição do material a uma Promotoria de Justiça para a devida apuração e tomada das medidas cabíveis contra o agressor e de proteção das crianças. O MP repudia qualquer ato de violência contra crianças e adolescentes", diz a publicação.
Em outro vídeo compartilhado nas redes sociais, o pai aparece se desculpando pelo ato. "Elas saíam e não me obedeciam. Eu errei? Errei. Passei do limite? Passei. Mas eu não matei minhas filhas não. Minhas filhas 'tá' aqui 'ó', sob meus cuidados. Eu que cuido, eu que levo pra escola, minha vida é baseada toda nas minhas filhas", disse, ao mostrar as meninas dormindo.
Ele confirma que está foragido e não sabe como se apresentar à polícia: "Não tenho dinheiro pra advogado, não tenho pra nada". O pai também diz que muitas pessoas que estavam em volta disseram que ele estava certo, embora tenha passado dos limites. O homem afirma ainda que as pessoas que "o prejudicaram" (aqueles que gravaram o vídeo) estavam "usando drogas".
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