Silvia Poppovic fala sobre assaltoReprodução de vídeo / Instagram
Publicado 15/04/2024 14:25
Rio - Silvia Poppovic, de 69 anos, usou o Instagram, nesta segunda-feira, para dar detalhes do assalto que sofreu em São Paulo, neste domingo. Em um longo vídeo, a apresentadora disse que se sente bem dolorida e com manchas roxas na perna após ser agredida por um bandido quando retornava da casa de um amigo. A artista ainda lamentou a falta de segurança pública na região do ocorrido. 
"Fui à casa de um amigo almoçar, aniversário dele, ele mora a 50 metros aqui de casa, meio quarteirão, eu vim andando de volta e, de repente, esse bandido me pegou, me deu uma chave de braço e me estrangulou. Hoje estou com o pescoço todo dolorido, toda a cabeça dolorida, ombros doloridos. Me deu um chute nas pernas, me derrubou no chão, com uma mão ficava me estrangulando, com a outra ele começou a puxar meu anel, estou com a mão toda machucada, começou a sangrar, e ele ficou desesperado também", relatou. 
"E eu falei ‘calma, te dou o telefone’. E nessa violência física, no meio dessa agressão toda, passa um carro e ele resolveu fugir, já levando um anel meu, que foi difícil sair da mão, porque ele estava com muita violência, então rasgou o meu dedo. O que aconteceu foi essa violência física e de alma. Você sai de uma experiência como essa completamente destruída, vulnerável, se sentindo zero. Eu não consigo me conformar que São Paulo está ficando cada vez pior. Pra mim, não faz parte da vida aceitar que a gente não pode sair a pé na calçada da rua da gente, que a gente não possa ir a pé na casa de um amigo", desabafou.
"Não dá mais. Que vida é essa? Que vida que eu vou ter? Pra planejar minha velhice, eu vou ter que ficar dentro de casa, mão vou poder nunca sair de casa sozinha pela rua porque algum bandido desse pode vir?  Felizmente, não me tirou a vida, não me quebrou uma costela, os dedos. Graças a Deus, estou aqui inteira. Inteira, mas craquelada, porque isso não é qualidade de vida que a gente possa desejar pra ninguém. Se eu que moro num bairro rico não tenho nenhuma proteção policial, não tem uma ronda, imagina como está na periferia. Então, nós temos que pôr um basta. Acho que a sociedade tem que se organizar e realmente começar a exigir uma segurança pública de qualidade, que nos garanta ir e vir sem sermos derrubadas e estranguladas no meio da rua", reclamou. 
"Eu estou toda dolorida, cheia de mancha roxa na perna. Agora, eu acho que o único caminho que pode ter é exigir providência de uma política de segurança pública que fiscalize mais. Enquanto estiver viva, vou continuar lutando por dias melhores. Não sei mais o que dizer pra vocês. Eu só digo que estou inteira, viva e que enquanto eu estiver viva vou lutar por dias melhores", concluiu. 
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