Publicado 28/08/2024 16:35
Rio - Ao enfrentar um dos momentos mais críticos de sua vida durante o tratamento contra o câncer, Preta Gil encontrou apoio e conforto nas palavras de seu pai, Gilberto Gil. Em uma visita à UTI, enquanto Preta lutava contra uma sepse após uma sessão de quimioterapia, Gilberto deu um conselho que ressoou profundamente: "Se estiver muito pesado pra você, vai, se deixa ir".
PublicidadeNo programa Conversa com Bial, exibido na noite da terça-feira (27), Preta contou que as palavras do pai trouxeram clareza e força em meio à crise. Ela revelou que, até então, não tinha plena consciência da gravidade de sua condição: "Aquilo virou uma chave na minha cabeça porque em nenhum momento ninguém tinha me dito que eu estava correndo risco de vida ainda. O pai trouxe a realidade e eu falei: ‘Não quero morrer, não. Não chegou a minha hora, não’. E funcionou muito."
Preta afirma que esse momento foi muito importante e a fez encarar a possibilidade da morte de maneira mais consciente. A visita do pai, que sugeriu que ela não precisava continuar lutando se sentisse que era sua hora, trouxe um tipo de consolo inesperado e uma reavaliação sobre sua vontade de viver.
Preta afirma que esse momento foi muito importante e a fez encarar a possibilidade da morte de maneira mais consciente. A visita do pai, que sugeriu que ela não precisava continuar lutando se sentisse que era sua hora, trouxe um tipo de consolo inesperado e uma reavaliação sobre sua vontade de viver.
Após o episódio, a cantora revelou que o conselho do pai a fez decidir lutar ainda mais por sua vida, apesar das adversidades: "Eu estava na merda, Pedro. Eu estava assim... Tinha acabado de voltar da sepse. Estava com risco oito de morte, ainda na UTI. Minha pressão batia 23. Eu tava na iminência, era alerta vermelho máximo. Todo mundo preocupado. Os médicos: 'Ela pode ir embora qualquer hora, a gente não conseguiu estabilizar ela'. Eu estava com pancreatite, pneumonia, toda ferrada. O corpo colapsou mesmo".
Preta Gil desabafou com Pedro Bial, sobre como as experiências e conselhos de seu pai ajudaram a moldar sua abordagem ao tratamento. Ela contou que, além do apoio médico, sentiu uma presença espiritual que a guiava: "Eu tive muitas revelações, eu tive encontro com pessoas enquanto eu estava desacordada. É uma coisa espiritual mesmo, esse encontro. E aí Deus falou: 'Volta, porque não é sua hora'".
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