Publicado 24/07/2023 08:53
Rio - A apresentadora Xuxa Meneghel, de 60 anos, participou do "Domingão com Huck" neste final de semana para divulgar seu documentário, que trata da sua trajetória e está disponível no Globoplay. Durante o programa, Xuxa falou sobre um dos momentos mais marcantes do projeto, que foi o tão comentado reencontro com Marlene Mattos.
"Foi decepcionante. Ela não foi de uma hora para outra a Marlene que se transformou no final. Ela veio uma pessoa muito doce, muito carinhosa, muito prestativa, foi indo, foi vendo que cada vez mais ela tinha a minha vida, eu nas mãos dela, e isso dava poder", disparou a apresentadora.
"Era uma coisa viciante para ela ter o poder. ‘Por que você não fez nada lá no início?’. Porque não foi assim no início. Mas depois de alguns anos ela se transformou no que ela se transformou: a pessoa que tirou a minha liberdade de andar, de falar, de fazer e tudo mais", completou.
"Oh, queria deixar claro para vocês que as minhas escolhas não foram: ‘Escolhi essa pessoa que me chicoteava’. Mas depois era isso o que eu tinha. E gostaria também de deixar claro uma coisa: as pessoas mudam. Eu mudei muito desde o início. Acho que se tiver uma pessoa hoje que fale o que ela falava, que faz o que ela fazia, eu não ia aceitar. Não vou aceitar e não tem como aceitar", garantiu.
A apresentadora também listou algumas coisas que Marlene dizia para ela na época em que trabalhavam juntas. "Só que eu vi uma pessoa que não mudou. Peguei uma pessoa com uma cabeça e estava com uma outra que dizia: ‘Quero que você morra cedo, quero que você fale assim, quero que você ande assim, quero que você não namore, a não ser que o cara tenha dinheiro. Tudo isso eu vivi e convivi", disse.
Xuxa afirmou que gostaria que Marlene tivesse pedido desculpas a ela. "Gostaria que quando eu sentasse ali ela falasse: ‘Me desculpa’. Ela inclusive falou para o Pedro [Bial]: 'Não vou lá para pedir desculpa’. Mas eu queria de alguma maneira que ela falasse. Talvez com o olhar, ou dizer ‘eu mudei’. Cara, com minha cabeça de 20 anos, com 30 anos eu era outra pessoa, com 40 eu era outra, 50 e 60 era outra. E a gente tem que pedir desculpa quando a gente erra".
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