Faustão durante entrevista ao ’Fantástico’Reprodução de vídeo / TV Globo
Publicado 19/08/2024 07:42 | Atualizado 19/08/2024 08:18
Rio - Faustão, de 74 anos, concedeu uma entrevista ao "Fantástico", da TV Globo, exibida neste domingo (18), e atualizou seu estado de saúde. Ele, que passou por um transplante de coração e rim, negou que foi hospitalizado recentemente na mesma unidade de saúde que Silvio Santos, que morreu aos 93 anos, neste sábado, em decorrência de uma broncopneumonia após infecção por H1N1.
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"Não estive hospitalizado. Só (estive hospitalizado) duas vezes. Foi no transplante do coração e no transplante do rim. O resto não", afirmou Faustão. "Vou lá (no hospital) duas vezes na semana para fazer diálise. Sabia da situação do Silvio que era grave, como a família sabia. Não cheguei (a visitá-lo), porque não queria incomodá-lo. Quando a pessoa está hospitalizada, assim como eu não quis que ninguém me visitasse. Você não quer ficar com gente... Já tem família grande... Então, no caso do Silvio, eu estava sabendo e ia ter um respeito por ele."
O apresentador ressaltou que está bem e falou sobre sua rotina de cuidados. "Eu nunca fumei, nada, nunca bebi, não bebo nem licor, nem cerveja, nunca usei droga e eu caí na malha fina e tive que fazer transplante de coração. Estou ótimo, com o coração de um atleta de 35 anos. Agora tenho que cuidar da lanternagem, da funilaria, e do resto, da parte de física, de fazer fisioterapia, fazer a ginástica," explicou. 
'Rei da TV'
Durante a entrevista, Faustão também homenageou Silvio. "É que ele deixou uma marca, que essa marca é eterna. Então, assim como Ayrton Senna, Pelé, Roberto Carlos, o único e verdadeiro rei da TV chama-se Silvio Santos", disse Faustão, que recordou as tentativas do dono do SBT de contratá-lo. 
"No meu caso especificamente, o primeiro cara que tentou me contratar, eu estava começando no 'Perdidos na Noite'. Ele tentou que eu fosse trabalhar no SBT de segunda a sexta, das 15h às 18h. Eu já estava com o Perdidos, não podia romper compromissos com anunciantes, não deu certo. Depois, em 1986, tentou me contratar para ser narrador da Copa do Mundo", contou.
Faustão também exaltou o legado deixado pelo ícone da TV brasileira e recordou suas origens. "Estudei em bons colégios, eu pude fazer faculdade. Ele não. Um cara que ficou quatorze anos vendendo caneta, sofrendo todos os tipos de preconceito [Silvio era judeu], varando uma guerra", disse. "Silvio veio para uma missão: trazer alegria, de primeiro, e depois empreendedorismo. Quantos empregos o Senor não deu?", completou. 
 
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