Publicado 30/06/2021 17:37
Duque de Caxias - Um olhar sensível de uma professora faz toda a diferença para a vida de um aluno. Que o diga o adolescente Vítor Silva, de 17 anos, estudante do 8º ano do CIEP Municipalizado 220 – Yolanda Borges, no bairro Figueira. Ele encontrou nas aulas de Artes, ministradas pela professora Gabriela Laurindo, a fonte de inspiração que o fez descobrir seu talento, até então desconhecido, como pintor de obras de arte.
Encantada com os desenhos apresentados por Vítor, com pinturas surrealistas figurativas e abstratas, Gabriela buscou formas de incentivá-lo cada vez mais. Em 2019, inclusive, ela montou na escola uma exposição, sob o tema: “A Voz da Arte”, com cerca de 20 obras a fim de que todos pudessem apreciar. A partir daí, a vida do Vítor começou a tomar um novo rumo.
Encantada com os desenhos apresentados por Vítor, com pinturas surrealistas figurativas e abstratas, Gabriela buscou formas de incentivá-lo cada vez mais. Em 2019, inclusive, ela montou na escola uma exposição, sob o tema: “A Voz da Arte”, com cerca de 20 obras a fim de que todos pudessem apreciar. A partir daí, a vida do Vítor começou a tomar um novo rumo.
“A professora Gabriela foi um divisor de águas na minha vida. Quero que ela me veja chegar lá. É como se fosse a minha segunda mãe. Eu não sabia o que queria ser no futuro, mas foram as aulas dela que despertaram em mim a vontade de desenhar. No início, pensava que só seria uma fase, mas, dessa fase, hoje são quase 300 pinturas”, vibra Vítor, que sonha fazer faculdade de Belas Artes.
Visivelmente emocionada, a professora conta que é surpreendente o desenvolvimento do aluno e acrescenta que ele também lhe trouxe ensinamentos.
Visivelmente emocionada, a professora conta que é surpreendente o desenvolvimento do aluno e acrescenta que ele também lhe trouxe ensinamentos.
“Ele me dá esperança, é uma renovação para mim. Um menino, morador da Baixada Fluminense, que estuda em escola pública, cria obras de arte e escuta música clássica para se inspirar. É como ver brotar flor da pedra. O que eu puder fazer por ele, vou fazer”, destacou a professora, que é formada em Educação Artística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A descoberta do talento do estudante, segundo Gabriela, há 22 anos atuando na rede, começou a partir de uma atividade sobre pinturas abstratas e figurativas que ela desenvolveu em sala de aula pouco antes da pandemia. Para dar visibilidade e gerar interatividade em meio aos seus alunos do 6º ao 9º ano, ela decidiu promover na escola uma exposição com todos os trabalhos produzidos por eles.
A descoberta do talento do estudante, segundo Gabriela, há 22 anos atuando na rede, começou a partir de uma atividade sobre pinturas abstratas e figurativas que ela desenvolveu em sala de aula pouco antes da pandemia. Para dar visibilidade e gerar interatividade em meio aos seus alunos do 6º ao 9º ano, ela decidiu promover na escola uma exposição com todos os trabalhos produzidos por eles.
“Ele queria aprender sempre mais. Procurava-me para tirar dúvidas, ficava até depois da hora. Quando ele me mostrou seus trabalhos rascunhados em folhas de caderno, vi o potencial que ele tem e decidi incentivá-lo com a doação de tintas, papel próprio para desenho e pincel. Passei vários temas para ele pesquisar e se aprofundar. As pinturas ficaram tão lindas que decidi dedicar uma exposição só para ele”. Gabriela contou que, por conta da pandemia, passou a levar o material da pintura até a casa do Vítor.
Quem também é só orgulho é a Dona Josefa Sinésio, mãe do Vítor. “Estou muito feliz por ele. Agradeço, primeiramente a Deus e, depois, à professora Gabriela. Se não fosse ela, meu filho não estaria aqui. É como se ela fosse um anjo na vida dele. Antes, eu sempre era chamada na escola, porque ele tirava notas baixas. Hoje, meu filho mudou completamente. Posso dizer que a pintura o resgatou”, comemorou.
Entusiasmada com o trabalho desenvolvido na escola, a secretária municipal de Educação, profª Roseli Duarte, destacou:
Quem também é só orgulho é a Dona Josefa Sinésio, mãe do Vítor. “Estou muito feliz por ele. Agradeço, primeiramente a Deus e, depois, à professora Gabriela. Se não fosse ela, meu filho não estaria aqui. É como se ela fosse um anjo na vida dele. Antes, eu sempre era chamada na escola, porque ele tirava notas baixas. Hoje, meu filho mudou completamente. Posso dizer que a pintura o resgatou”, comemorou.
Entusiasmada com o trabalho desenvolvido na escola, a secretária municipal de Educação, profª Roseli Duarte, destacou:
“Eu acredito que a arte pode transformar as pessoas, além de ampliar o potencial cognitivo. Temos em nossa rede professores extremamente qualificados e alunos muito talentosos. Quero parabenizar a toda a equipe do CIEP Municipalizado 220 – Yolanda Borges pela dedicação e sensibilidade, em especial ao trabalho da professora Gabriela”, saudou a gestora da pasta.
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