Rio - Cada vez mais conectada, a juventude vê o celular como ferramenta essencial para empreender e aumentar a participação social. Esse conceito faz parte de um levantamento feito pela Fundação Telefônica Vivo. Para 85% dos entrevistados, o celular é o principal meio de conexão por permitir que o usuário esteja o tempo todo online. O estudo ouviu 1.440 jovens de 15 a 29 anos, das classes A, B, C e D, de todas as regiões do Brasil.
Segundo a pesquisa, conectividade também é oportunidade de negócio: 21% dos entrevistados já empreendem no mundo digital. Outros 49% ainda pretendem empreender com o uso da tecnologia e internet em até cinco anos. A pesquisa ainda mostra que 65% dos jovens preferem ter um negócio próprio a ser empregados. Desenvolvimento de conteúdo digital, plataformas de comércio eletrônico e programação de aplicativos ou sites são as atividades mais citadas como forma de gerar renda com a internet.
Além disso, a participação social dos jovens na rede cresceu sete pontos percentuais em comparação com a primeira edição da pesquisa. Hoje, 69% afirmam já ter participado de qualquer atividade online.
As perguntas foram elaboradas com ajuda de um grupo de 11 jovens hiperconectados, com presença intensa na internet. O grupo também participou da análise dos resultados. Os dados foram discutidos com dez especialistas nos eixos ‘comportamento’, ‘educação’, ‘empreendedorismo’ e ‘ativismo’.
Os jovens acreditam que a internet é uma ferramenta essencial na participação social. Quando uma iniciativa começa online, a probabilidade de participação, efetividade e alcance aumentam. Apesar disso, a maioria espera que o engajamento vá além: 44% desaprovam quem participa de questões sociais e políticas apenas na internet.
A força das redes para unir pessoas em torno de causas está consolidada entre os jovens. Dos entrevistados, 43% concordam que a internet aumenta a participação em mobilizações sociais ou políticas e 40% concordam que a internet colabora com uma visão mais crítica. “O jovem está permanentemente conectado e encontrou na tecnologia uma forma de expressão livre, com autonomia e protagonismo”, avalia o diretor-presidente da Fundação, Americo Mattar. A pesquisa na íntegra pode acessada em www.fundacaotelefonica.org/acervo
