Corretor de seguros: profissão em alta para quem busca qualificação
Procura pelo curso de Capitalização, da Escola Nacional de Seguros, teve crescimento de 24%
Por luana.benedito
Rio - Apesar dos tempos de crise, os corretores de seguros seguem em busca de qualificação profissional na área. No ano passado, o curso de Capitalização, o primeiro da grade de formação completa de habilitação aos profissionais da área da Escola Nacional de Seguros, registrou crescimento de 24% de alunos no país. Neste ano, a tendência ainda é de crescimento. As inscrições estão abertas em 62 localidades, com desconto de 5% para quem efetivar a matrícula até a próxima terça-feira.
O investimento em conhecimento é a aposta num mercado que faturou R$ 218,7 bilhões no país em 2016, aumento de mais de 10% em comparação ao ano anterior, segundo balanço feito pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Mesmo aos 59 anos, o curso abriu o mercado de trabalho para Marilene Cunha Corrêa. Antes, ela trabalhava apenas no segmento de Saúde Suplementar. “Hoje, estou capacitada para trabalhar em qualquer ramo de seguros. Há inúmeras e rentáveis possibilidades”, diz a profissional, que trabalha há 15 anos na área.
Os requisitos para trabalhar como corretor de seguros incluem formação específica, domínio de matemática financeira e conhecimentos de regulação. “O curso foi importante, porque você aprende tópicos essenciais sobre a operação, com o devido embasamento, o que você não tem na prática, por mais que já conheça e ganhe experiência na área”, explica Fabrício Batista Generoso, 28 anos, que se formou corretor em julho do ano passado e hoje tem uma corretora própria, em Belo Horizonte.
Área Abrangente
A abrangência do setor mesmo em meio ao panorama econômico adverso explica, em parte, o crescimento da procura por qualificação. Além dos ramos tradicionais, como autos, vida e previdência, novas modalidades de seguros se firmaram nos últimos anos, atraindo até mesmo profissionais com outras formações.
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É o caso de João Fernando de Affonseca, de 28 anos. Formado em Educação Física, ele decidiu mudar de área de atuação ao perceber o potencial nesse setor. “É um segmento que compensa financeiramente. Por isso, busquei me aprofundar nos conhecimentos técnicos”, relata.