Empresas e recrutadoras estão com mais de 1,9 mil oportunidades para Ensino Médio e diversos cursos de graduação em todo o estado
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Empresas e recrutadoras estão com mais de 1,9 mil oportunidades para Ensino Médio e diversos cursos de graduação em todo o estado Divulgação
Por O Dia

Rio - A Fundação Mudes oferece mais de 200 vagas de estágio, jovem aprendiz e trainee, no Rio de Janeiro, nesta semana. De acordo com a instituição, os segmentos com maior número de vagas são Administração (45), Comunicação Social (17), Publicidade e Propaganda (16), Marketing (15), Engenharia (10), Ciências Contábeis (5), Ciência da Computação (4), Jornalismo (4) e Turismo (4). Há ainda vagas para Técnico em Eletrônica (8) e Técnico em Administração (6). Os interessados podem se cadastrar no site.

A coordenadora de recrutamento e seleção da Fundação Mudes, Sueli Fernandes, destaca que, no primeiro semestre de 2018, o número de ofertas para os universitários aumentou cerca de 30%. Mas ela lembra que um dos momentos mais importantes de um processo seletivo é, sem dúvida, a entrevista presencial.

E é nesta fase, segundo a especialista, que os recrutadores, depois de analisar todos os currículos, construirão a imagem de cada um dos candidatos selecionados. Mas essa impressão só será possível a partir da conversa durante a entrevista.

Por isso, Sueli lista quatro respostas que jamais devem ser usadas numa entrevista, pois desagrada um recrutador. Confira:

1. Falar mal do emprego ou do chefe anterior

Por mais que tenha se sentido injustiçado ou desvalorizado na empresa anterior, o candidato jamais deve falar mal da empresa ou do chefe numa entrevista de seleção. No mundo corporativo, a discrição é uma das competências mais valorizadas, pois segredos e detalhes do negócio não podem ultrapassar as paredes da organização. Quando o candidato se mostra impulsivo, além de assumir uma postura antiética, leva o entrevistador a pensar que ele poderá ter a mesma atitude na nova empresa. O ideal é ser muito polido e sutil ao se referir às suas experiências anteriores.

2. Excesso de informalidade

É papel do entrevistador procurar deixar o candidato à vontade para evitar que o nervosismo prejudique o seu desempenho. Geralmente nesse momento de "quebra gelo" a conversa pode girar em torno de amenidades ou comentários sobre sua formação ou porque escolheu graduar-se naquele curso, dentre outros. Essas questões podem, inclusive, fornecer informações interessantes para compor o parecer final da entrevista. Nesse breve momento é importante que o candidato não abuse da informalidade usando linguajar muito coloquial e até gírias com gargalhadas exageradas ou coisas do gênero. Esse comportamento pode sugerir uma imagem de um candidato imaturo e inseguro.

3. Mentir ou exagerar sobre suas qualificações profissionais

Em geral, a entrevista deve ser focada em buscar evidências das habilidades descritas no currículo e também investigar os valores éticos do candidato. Na tentativa de esconder suas fragilidades, o candidato não deve maquiar o currículo com qualificações exageradas ou superestimadas. Dizer que tem fluência numa língua estrangeira quando o nível é intermediário, informar domínio de determinados programas de informática quanto tem apenas conhecimentos básicos ou citar certa qualificação profissional quando o curso foi apenas iniciado e interrompido pode ser facilmente detectado pelo entrevistador. É importante não incluir no currículo nada que não possa ser comprovado na entrevista.

4. Colocar-se como vítima

Muitas vezes o candidato comete o erro de discorrer sobre suas necessidades financeiras, dificuldades familiares e outras situações que em nada vão ajudar nesse momento. Pode ser que esse tipo de depoimento sirva para um desempate entre dois candidatos de igual potencial ou nível de conhecimento, mas dificilmente vai definir uma escolha. Afinal, todos os participantes precisam da vaga e por necessidades diversas.

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