Empresas de renome dizem que fazem testes no combustível, mas não detectaram etanol contaminado da Canabrava - Daniel Castelo Branco / Agência O Dia
Empresas de renome dizem que fazem testes no combustível, mas não detectaram etanol contaminado da CanabravaDaniel Castelo Branco / Agência O Dia
Por O Dia

Rio - Os motoristas que circulam pelo Município do Rio ainda sentem no bolso os efeitos da paralisação dos caminhoneiros. O preço médio do litro da gasolina nos postos da cidade está mais alto do que antes do movimento. A variação, segundo a pesquisa da Agência Nacional de Petróleo (ANP), é de 4,2% entre a média dos valores levantados entre 20 de maio e 16 de junho. Os caminhoneiros cruzaram os braços a partir de 21 de maio. O preço máximo encontrado pela pesquisa subiu 7,69% nos pontos de venda da cidade.

De acordo com os dados da pesquisa feita em 80 postos, entre os dias 20 e 26 do mês passado, a gasolina custava, em média, R$4,79, o litro. O maior preço encontrado neste período foi de R$ 5,099, por litro. O valor mais em conta cobrado pelos postos foi de R$4,379, por litro.

A coleta promovida pela agência, em 78 postos já no período de 10 a 16 de junho, mostrou que o valor médio do litro do combustível foi de R$ 4,941. O valor máximo registrado por técnicos da ANP chegou a R$ 5,199, por litro. E o preço mínimo neste período ficou em R$ 4,599.

A paralisação nas estradas resultou em uma crise geral de abastecimento em todo o país e afetou diretamente a vida dos brasileiros.

O movimento terminou em 31 de maio. Em levantamento feito, logo após o fim da paralisação, entre 3 e 9 de junho, os valores apurados foram: média de R$ 5,004; máxima de R$ 5,599; e preço mínimo de R$4,699.

Novo aumento nesta terça

Nesta segunda-feira, a Petrobras anunciou que o preço médio do litro da gasolina A, sem tributo nas refinarias, que entra em vigor hoje, será de R$ 1,8783, alta de 0,80% ante o atual de R$ 1,8634.

Já o preço do diesel segue congelado em R$ 2,0316. No mês de junho foram anunciadas pela estatal dez quedas e três altas no preço da gasolina. Desde o dia 9 de junho não havia elevação.

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