Rio - Com placar de cinco votos a favor e quatro contra, o Supremo Tribunal federal adiou para hoje a votação da terceirização irrestrita, que propõe que empresas possam terceirizar todas as atividades de trabalho, incluindo as atividades-fim.
Na sessão de ontem, o ministro Gilmar Mendes deu voto favorável à medida, afirmando que "não faz qualquer sentido manter as amarras de um modelo verticalizado".
Já o ministro Marco Aurélio votou contra a terceirização, e salientou a proteção aos direitos trabalhistas.
A questão tramita desde 2017, quando foram sancionadas leis (Lei da Terceirização e Reforma Trabalhista) que autorizam a terceirização irrestrita.
O adiamento ocorreu devido a posse da nova presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ).