Por O Dia

Rio - Os preços dos imóveis no Rio seguem em queda, mas a população ainda paga valores altos. Segundo pesquisa do FipeZap, a redução no valor médio em um ano no estado, em agosto, foi de 4,24%. Porém os bairros continuam com o metro quadrado caro. O momento ainda pode ser de vantagem para negociar a compra.

Depois do Leblon, em Ipanema o m² custa R$19.013, seguido da Lagoa, com R$16.371, Gávea com R$15.901 e no Jardim Botânico, onde é cobrado R$14.788/m². Os bairros com menores valores são Paciência (R$ 2.685/m²), Cavalcanti (R$2.570), seguido por Anchieta, com R$2.492, Coelho Neto (R$2.368) e Pavuna (R$2.346/m²).

A pesquisa no Brasil mostrou uma variação de 0,06% em relação a julho. Nos aumentos, Goiânia (0,30%), Salvador (0,26%) e Santo André (0,16%) lideram os resultados. Junto com o Rio, Florianópolis (-0,49%), Porto Alegre (-0,40%) também apresentaram queda.

"A espera agora é para ver o que deve acontecer no ambiente político e as consequências na econômica e como isso vai influenciar nos preços dos imóveis", afirma o Vice-Presidente do Secovi Rio, Leonardo Schneider.

Já Thiago Neves, advogado da área imobiliária, acredita que o momento ainda é de negociar. "Ainda em crise econômica, a redução da capacidade aquisitiva das pessoas leva a uma baixa procura para a compra de imóveis. Muitos vendedores têm a necessidade de fazer o negócio, e assim se abre espaço para negociações e quedas maiores", orienta.

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