Rio - Com os hospitais públicos lotados, carentes de médico e de insumos, e com péssimas condições de atendimento, a alternativa para o cidadão é recorrer a planos de saúde. A grande pedra no meio do caminho para quem recorre aos convênios é: como pagar? Para ajudar o cidadão-contribuinte a encontrar forma de encontrar um plano com preço que caiba no bolso, a Agência Nacional de Saúde (ANS) tem uma ferramenta na internet que permite ao usuário pesquisar valor da mensalidade e opções de convênios médicos. No endereço encurtado https://goo.gl/wFz1jo é possível acessar o Guia da ANS e comparar os tipos de planos, cobertura, rede credenciada e mensalidade, antes de decidir qual contratar.
Marcelo de Souza, da Flap Corretora de Seguro, no mercado desde 2004, dá a dica: pesquisar preços permite que o usuário encontre um plano que se encaixe no orçamento doméstico. "Sejam tradicionais ou de clínicas, o consumidor tem que estar atento ao tipo de cobertura oferecido", orienta Marcelo.
Clínicas populares
Entre as alternativas para quem está sem plano de saúde estão as que são oferecidas por clínicas populares, que possuem várias especialidades e os preços das mensalidades cabem no bolso. A Camim, por exemplo, tem sete unidades: Anchieta, Campinho, Campo Grande, Jacarepaguá, Nilópolis, Nova Iguaçu e Realengo. E o valor da mensalidade a partir de R$ 68. Em junho está prevista a abertura da Camim Bangu, na Zona Oeste.
O plano oferece 35 especialidades. Entre elas alergista, angiologia, cardiologia, cirurgia geral, clínica geral, ginecologia e obstetrícia, mastologia, oftalmologia, pediatria, ortopedia, psiquiatria e otorrino.
Uma outra opção de clínica popular é a MedicMais. Nas opções da rede, uma consulta com o clínico geral, por exemplo, custa em torno de R$ 90. As unidades ficam nos bairros de Taquara, Niterói e Méier. Entre as especialidades e exames estão ginecologia, mamografia, urologia e PSA.
No Centro Médico Pastore, que tem unidades em vários bairros, o usuário paga um preço médio de R$ 85, para atendimento de clínica geral e ginecologia, por exemplo.
Planos tradicionais
A Amil oferece planos no Rio de Janeiro a partir de R$ 94,16, preço relativo ao produto Amil Fácil, para pequenas e médias empresas de 30 a 99 vidas, na faixa etária até 18 anos, com cobertura regional e sem coparticipação.
O plano Amil Fácil dá direito a consultas, exames e internações em rede própria e credenciada nos municípios do Rio de Janeiro e Duque de Caxias, com opções de cobertura em hospitais como Pasteur (Méier), Pan Americano (Tijuca), Hospital de Clínicas de Jacarepaguá (Taquara) e Hospital de Clínicas Mário Lioni (Duque de Caxias).
No Assim Saúde, o plano Clássico QC, sem coparticipação, a mensalidade até 18 anos está R$ 212. De 29 a 33, R$ 328,61 e acima de 59 fica bem mais caro: R$ 1,271,60.
E no Bradesco Saúde, que é feito pela Qualicorp, o convênio Efetivo III, também sem coparticipação, a mensalidade referente a quarto coletivo varia de R$ 275,37 (até 18 anos) a R$ 874,85 (de 49 a 53 anos).
Confira alguns preços
CAMIM
A rede trabalha com planos individuais de R$ 68, para a faixa etária de 0 a 18 anos, e de R$ 146 para quem tem mais de 59 anos. Em todos eles, o cliente tem direito a consultas ilimitadas. A consulta com o clínico geral, por exemplo, custa em torno de R$ 90. As unidades ficam nos bairros Campinho, Nova Iguaçu, Campo Grande, Jacarepaguá, Realengo, Anchieta e Nilópolis,
C.MÉDICO PASTORE
Trabalha com o pagamento de mensalidade individual de R$85. O centro tem as especialidades de: alergia, angiologia, cardiologia, cirurgia geral, cirurgia plástica, cirurgia vascular, clínica geral, dermatologia clínica e estética, endocrinologia, gastroenterologia, geriatria, ginecologia, entre outras.
AMIL
A Amil oferece planos de saúde no Rio de Janeiro a partir de R$ 94,16, preço relativo ao produto Amil Fácil, para pequenas e médias empresas de 30 a 99 vidas, para a faixa etária até 18 anos, com cobertura regional e sem coparticipação.
ASSIM
Plano Clássico QC, sem coparticipação, e com quarto coletivo a mensalidade para quem tem até 18 anos está R$ 212. De 29 a 33, R$ 328,61. Quem tem entre 49 e 53 desembolsa R$ 787,37 para pagar a mensalidade. Acima de 59 anos, paga R$ 1.650,07
BRADESCO
No convênio Efetivo III, sem coparticipação, a mensalidade referente a quarto coletivo varia de R$ 275,37 (até 18 anos) a R$ 874,85 (de 49 a 53 anos).
Aplicativos ajudam na hora da escolha
A ferramenta na ANS permite a comparação entre planos e exibe informações importantes para orientar a decisão do consumidor, como rede credenciada de cada produto e o preço máximo que a operadora poderá cobrar pelo plano médico-hospitalar. Também informa sobre a portabilidade de carência.
"É importante que o consumidor saiba que a ferramenta permite consultar os planos mas que a contratação não é mediada pela ANS", pontua Rogério Scarabel, diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS.
Ao entrar no endereço https://goo.gl/wFz1jo o site da ANS será aberto. Nessa primeira tela, o cliente tem a opção de escolher o local de contratação, como Rio, Espírito Santo, por exemplo. O município e a data de nascimento do usuário. Caso queira especificar a operadora ou o plano de saúde que pretende aderir/contratar é só marcar essa opção.
Neste caso, dá para escolher operadora ou registro do plano. Em seguida clicar em próximo. Abrirá então uma outra página, nela aparece o tipo de contratação, que pode ser Individual/Familiar, Coletivo por Adesão, Coletivo Empresarial.
Em seguida vem o campo Cobertura, em que o usuário marca quantas opções quiser. No que diz respeito à acomodação, é possível escolher quarto particular ou enfermaria. Na tela também pode ser definido o tipo de plano, se tem coparticipação ou franquia, os tipos de pagamento e os valores mínimo e máximo que o cliente poderá desembolsar. Com as informações e valores em mãos, o usuário pode fazer o orçamento familiar e comparar o que será contratado.
PARA NÃO CAIR EM FURADA
Aplicativo criado por um usuário promete dar uma mãozinha para quem precisa contratar um plano de saúde. Disponível gratuitamente na App Store, o aplicativo Basta! pode ser baixado em celulares da Apple.
"O aplicativo tem linguagem acessível e simples e constam os principais direitos, as leis que regem o setor e orientações de como reagir diante de alguma dificuldade na hora de atendimento", resume desenvolvedor Victor Cunha.