Deputada Clarissa Garotinho (PROS-RJ) cobra divulgação dos números da Previdência - DIVULGAÇÃO
Deputada Clarissa Garotinho (PROS-RJ) cobra divulgação dos números da PrevidênciaDIVULGAÇÃO
Por MARTHA IMENES

A admissibilidade da Reforma da Previdência começou a ser discutida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara nesta tarde. E o clima está quente: de um lado aliados querem votar o relatório do deputado federal Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), relator da proposta, que retirou quatro pontos da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6 para que o texto tramitasse, do outro a oposição que defende que a votação seja suspensa até que os dados sigilosos que embasaram a reforma sejam de conhecimento público.

Os termos "chororô" e "choro livre", muito ouvidos em estádios de futebol, foram utilizados pelos deputados federais, inclusive pelo presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR) e Lafayette de Andrada (PRB-MG), que mesmo sem fazer parte da mesa diretora da Casa estava sentado ao lado do presidente da Câmara, fez uso da palavra para defender a votação da admissibilidade da reforma.

A deputada federal Clarissa Garotinho (Pros-RJ) defendeu o adiamento da votação até que o governo apresente os números que estão sob sigilo. "O ministro Paulo Guedes (economia) foi convidado para vir a esta Casa responder perguntas sobre a reforma e não o fez. Fiz sete perguntas objetivas e ele não respondeu a nenhuma", questionou Clarissa.

Já o deputado Arthur Maia (PPS-BA) contestou as questões de mérito apresentadas pelos parlamentares. "Os deputados tiveram oportunidade de vir aqui e por dez minutos expor suas ideias, então o mérito foi discutido", disse Maia. E disparou: "A oposição vai votar contra de qualquer jeito, então que vote!"

Segundo Clarissa Garotinho, que diz não ser de oposição e nem governista, rebateu Arthur Maia. "Esse tipo de discussão de oposição e governo está fazendo mal ao Brasil. Eu quero dizer ao deputado que o Brasil é muito maior que Lula e Bolsonaro. O Brasil é muito maior que PT e PSL", criticou Clarissa.

Trechos que foram excluídos

1) Fim da multa de 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para aposentados que continuam trabalhando;

2) Possibilidade de redução por meio de lei complementar na idade de aposentadoria compulsória de servidor, hoje em 75 anos;

3) Prerrogativa exclusiva do Executivo para propor mudanças nas regras de aposentadoria;

4) Restrição que previa a possibilidade de ações contra a Previdência somente na Justiça Federal.

A sessão pode ser acompanhada pelo endereço

https://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/TRABALHO-E-PREVIDENCIA/575312-COMECA-REUNIAO-DA-CCJ-PARA-ANALISAR-A-REFORMA-DA-PREVIDENCIA-ACOMPANHE.html

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