Os parlamentares entregaram ao presidente do STF o relatório da Agência Nacional do Petróleo (ANP) que mostra que, caso a redistribuição seja aprovada, as receitas do Estado do Rio de Janeiro reduzirão em 40% e a dos municípios, em 80%. "Mostramos que o fundo de previdência do Rio e o acordo de recuperação fiscal são lastreados em royalties, o que pode deixar os inativos e pensionistas sem salário", alerta Wladimir.
O presidente do STF marcou para o dia 20 de novembro o julgamento da liminar concedida pela ministra Cármen Lúcia na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4917 ), que prevê novas regras dos royalties do petróleo.
Na avaliação do senador Flávio Bolsonaro, o STF está aberto em entender a importância das regras atuais para os municípios produtores. "Se as regras da lei suspensa até o momento pelo STF estivessem valendo em 2018, a arrecadação do Estado do Rio, que foi de pouco mais de R$ 20 bilhões, seria de aproximadamente R$ 900 milhões. O presidente Toffoli pautou para novembro a apreciação da ação exatamente para que houvesse tempo da articulação política que evitasse a ruína final do Rio de Janeiro. Essa é a nossa missão”, destaca Flávio Bolsonaro.
Na avaliação de Wladimir, a mobilização junto aos ministros e de esclarecimento de toda a sociedade é fundamental. "A situação do Rio não é apenas de perda de receita e arrecadação, seremos dizimados. Não se pode discutir a questão da redistribuição em separado da Reforma Tributária. Nesse contexto, podemos encontrar uma saída dentro do lema do próprio governo: mais Brasil e menos Brasília", concluiu o deputado.