Rio - O abono do PIS-Pasep 2019-2020, ano-base 2018, começa a ser pago este mês. Para trabalhadores e servidores correntistas da Caixa Econômica e do Banco do Brasil, respectivamente, o benefício vai ser creditado a partir do dia 22. Já para quem não tem conta em um dos dois bancos, o saque pode ser feito a partir de 25 de julho. A estimativa é de que sejam destinados R$ 19,3 bilhões a mais de 23,6 milhões de pessoas em todo o país. Ainda há não informações de quantos receberão no Rio. O valor vai de R$ 84 a R$ 998.
Para empregados da iniciativa privada, vinculados ao PIS, é considerado o mês de nascimento para o pagamento. Para servidores, participantes do Pasep, vale o dígito final do número de inscrição.
O abono do PIS para nascidos entre julho e dezembro sai ainda este ano (confira o calendário ao lado). Para quem nasceu entre janeiro e junho, o recurso estará disponível para saque em 2020. Para servidores com o dígito final de inscrição de 0 e 4, será liberado ainda em 2019. Enquanto as inscrições com o final entre 5 e 9, só poderá ser sacado no próximo ano. O fechamento do calendário será em 30 de junho do ano que vem.
QUEM TEM DIREITO?
Para ter direito, o trabalhador precisa estar inscrito no programa há pelo menos cinco anos e ter atuado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2018. Deve ter recebido salário mensal médio de até dois salários mínimos. Os dados do empregados necessitam ter sido informados pelo patrão à Rais.
A quantia que cada um receberá é proporcional ao número de meses trabalhados formalmente em 2018. O valor será calculado na proporção 1/12 do salário mínimo vigente na data do pagamento.
Por exemplo, quem trabalhou um mês em 2018, terá R$ 84; dois meses, R$ 167, três meses R$ 250, e assim por diante. O trabalhador que completou o ano sacará o valor cheio.
Empregados iniciativa privada podem procurar uma agência da Caixa para consultar se têm direito ao abono. Também é possível verificar pela internet (www.caixa.gov.br/PIS) ou pelo 0800-726 02 07.
Quem é pago pelo Banco do Brasil vai precisa apresentar um documento oficial com foto na agência do banco.
Mais de 205 mil trabalhadores não sacaram o benefício
Mais de 205 mil trabalhadores não sacaram o Abono Salarial do PIS/Pasep 2018-2019, ano-base 2017, no valor aproximado de R$ 132 milhões no Estado do Rio. Já em todo o país, o número de beneficiados que não procuraram as agências bancárias para receber o valor ultrapassou 2 milhões de pessoas, que podiam sacar mais de R$ 1,3 bilhão. O montante retornará para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), fonte usada para pagamento de benefícios como o abono e o Seguro-Desemprego
Para quem sacou o benefício, o abono injetou na economia R$ 17,3 bilhões entre julho do ano passado e junho deste ano. O valor corresponde ao pagamento de até um salário mínimo a 22,5 milhões de trabalhadores.
Isso significa que 91,72% dos trabalhadores com direito ao Abono Salarial sacaram o dinheiro. Os mais de R$ 17 milhões pagos representam mais de 91% do total que foi disponibilizado em 26 de julho do ano passado. O prazo para saque terminou no dia 28 do mês passado.
O trabalhador que perdeu o prazo para sacar o benefício deverá buscar orientações em uma das unidades de atendimento da Secretaria de Trabalho ou entrar em contato com Central de Atendimento 158 para se informar acerca das medidas que deverá tomar.
Cota do PIS/Pasep
Vale lembrar que os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em julho e correntistas da Caixa Econômica Federal e servidores públicos clientes do Banco do Brasil, com fim de matrícula 0, recebem a correção da cota do PIS/Pasep no próximo dia 22. O crédito será feito em conta, três dias úteis antes do início do calendário oficial de pagamento.
Já os beneficiários não correntistas dos bancos podem sacar o rendimento a partir de 25 deste mês nas agências das respectivas instituições financeiras. Os valores tiveram reajuste de 4,917% sobre os saldos das contas dos participantes. Mas apenas 3,6% da correção poderá ser retirada, referente a juros e resultado líquido adicional. Não houve explicação do governo para o motivo da restrição.
Tem direito ao saque todos os trabalhadores e servidores públicos cadastrados no programa até a data de 4 de outubro de 1988. Participantes das distribuições de cotas referentes ao período de 1971 a 1989, e que ainda não tenham sacado os saldos correspondentes às suas partes.
