André Mendonça, da AGU,  mantém contato com bancos - Reprodução de internet
André Mendonça, da AGU, mantém contato com bancosReprodução de internet
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Embora afirme não ter ingerência sobre a operacionalidade das modalidades de adesão ao acordo (plataforma na internet e mutirões), a Advocacia-Geral da União informou ao DIA que o advogado-geral da União, André Mendonça, demonstrou preocupação com o ritmo das adesões aos dirigentes da Febraban. E tem mantido permanente diálogo com a entidade em busca de soluções para agilizar.

Já a Febraban informou que espera ampliar a adesão aos acordos dos planos econômicos por parte dos poupadores. Fazem partes desses esforços, a promoção de mutirões presenciais. Além disso, segundo a federação dos bancos, as instituições financeiras têm entrado em contato direto com poupadores e advogados para agilizar a adesão ao acordo e o pagamento dos valores devidos.

Segundo a Febraban, até agosto deste ano, 51.903 pessoas foram indenizadas. Montante 190% maior do que os 18.023 acordos fechados em mutirões e ações diretas dos bancos até o mês de maio. "Acreditamos que elas devem continuar a contribuir de forma significativa para a aceleração no volume de acordos fechados e para o aumento de percentual de clientes indenizados", informou a entidade em nota.

Além disso, os bancos disponibilizam uma plataforma online para adesão ao acordo. Até a manhã de terça-feira, dia 24 de setembro, 177.944 poupadores haviam se cadastrado. Deste total, cerca de 50% dos clientes iniciaram o cadastramento, mas ainda não concluíram o processo, 44.106 pessoas já receberam os valores devidos, 5.787 casos estão em análise pelos bancos e 2.141 já foram analisados pelas instituições financeiras, faltando apenas o aceite por parte dos clientes.

A Febraban informou que somando os acordos fechados por meio da plataforma online com aqueles firmados em mutirões e ações diretas dos bancos, 96.009 pessoas já foram indenizadas.

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