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O Governo Central — que é composto por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central — registrou déficit primário de R$ 16,852 bilhões em agosto. O resultado foi melhor do que o alcançado no mesmo mês do ano passado, quando o déficit ficou em R$ 19,657 bilhões.

O déficit primário é o resultado negativo das contas do governo, ao calcular receitas menos despesas, sem considerar o pagamento dos juros da dívida pública. De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, a melhora no resultado em relação a agosto de 2018 deveu-se, principalmente, à redução de R$ 5 bilhões das despesas totais, em termos reais (descontada a inflação). Por outro lado, a receita líquida apresentou redução de R$ 1,5 bilhão, devido ao decréscimo de R$ 7 bilhões em concessões e permissões, parcialmente compensado pelo acréscimo de R$ 4,6 bilhões com imposto de renda.

De janeiro a agosto, o Governo Central registrou déficit primário de R$ 52,124 bilhões, contra R$ 58,739 bilhões dos primeiros oito meses do ano passado. Esse foi o melhor resultado para o período desde 2015 (R$ 17,381 bilhões).

A secretaria informou que a redução do déficit primário no acumulado do ano decorreu da redução das despesas discricionárias (não obrigatórias), que em 2019 foram R$ 13,2 bilhões inferiores à do mesmo período de 2018, e do aumento das receitas líquidas, que tiveram elevação de R$ 1 bilhão.

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