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Embora o desemprego tenha caído, o número foi puxado pela criação de vagas informais, sem carteira assinada, que registraram recorde histórico. A categoria dos trabalhadores por conta própria chegou a 24,3 milhões de pessoas. Houve estabilidade frente ao trimestre anterior e alta de 4,7% (mais 1,1 milhão de pessoas) em relação ao mesmo período de 2018.

A categoria de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões de pessoas) também bateu recorde e cresceu nas duas comparações: 3,6% (ou mais 411 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 5,9% (mais 661 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.

"O aumento na ocupação não foi suficiente para crescer a massa de rendimento, pois o emprego gerado foi na área informal. E é essa massa de rendimento que movimenta o mercado de trabalho de forma virtuosa", explicou Cimar Azeredo, diretor adjunto de Pesquisa do IBGE.

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