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A reforma administrativa que Portugal fez logo após mergulhar em uma crise fiscal no ano de 2008 vem servindo de base e exemplo de sucesso pelos técnicos do Ministério da Economia. O relatório de gestão de pessoas e folha de pagamentos no setor público brasileiro apresentado pelo Banco Mundial na última semana mostra os cenários de outros países.

E o documento revela que mais de mil carreiras existentes no setor público do país europeu foram substituídas por três carreiras gerais e algumas especiais. A mesma reforma portuguesa também deu fim às progressões automáticas por tempo de serviço, e criou a possibilidade de entrada lateral — quando funções mais elevadas podem ser disputadas por profissionais do setor privado —, assim como o Reino Unido.

"Nessa reforma, eles pegaram um sistema muito parecido com o nosso, de muita complexidade, com muitas carreiras, cargos distintos, e fizeram um processo muito forte de racionalização e simplificação e reduziram consideravelmente. Hoje eles têm uma estrutura muito mais enxuta e eficiente do que eles tinham antes de 2009", opinou Lenhart.

Segundo o secretário, o modelo português tem sido olhado com atenção pelos técnicos da União "para servir de referência" no Brasil.

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