Presidente da Caixa, Pedro Guimarães - Wilson Dias / Agência Brasil
Presidente da Caixa, Pedro GuimarãesWilson Dias / Agência Brasil
Por Marina Cardoso
Brasília - A segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 aos trabalhadores informais, desempregados e microempreendedores individuais (MEIs) começará a ser paga aos beneficiários a partir da próxima segunda-feira. O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou, na noite desta quinta-feira, durante a transmissão semanal do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Guimarães, o calendário da segunda parcela será feito com base na data de nascimento dos beneficiários. "Dessa forma, vamos ter maior tranquilidade no pagamento", disse presidente da Caixa Econômica. Na semana passada, ele já havia dito que o pagamento terá um cronograma diferente para evitar aglomerações na porta das agências bancárias. O cronograma detalhado do pagamento do segundo lote será divulgado na tarde desta sexta-feira, às 15h, por ele e pelo ministro da Cidadania, Onyz Lorenzoni.
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"Vamos pagar mais de 50 milhões de pessoas em outro tempo recorde e isso é uma coisa que nos dá muito orgulho. São pessoas que não estavam nem em programas sociais do governo. Vamos abrir para todas as pessoas receberem o dinheiro através da conta digital da Caixa Econômica e fazerem a movimentação dos recursos pelo celular", afirmou Guimarães.
Ainda segundo o presidente da Caixa, no sábado, o banco vai efetuar o pagamento de mais um "lote" dos beneficiários com direito ao auxílio emergencial referente à primeira parcela. Neste grupo, a previsão é que recebam pessoas com inconsistências no cadastro e que ficaram com o benefício pendente. Na transmissão, Guimarães não explicou quantas pessoas fazem parte deste lote.
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Na tarde desta quinta-feira, a Caixa completou dua semanas sem efetuar novos pagamentos da renda básica. No último balanço divulgado também ontem pelo banco, às 14h desta quinta-feira, mostrava que foram creditados R$ 35,5 bilhões a 50 milhões de brasileiros, o que corresponde aos mesmos números informados desde o dia 30 do mês passado. 
Na transmissão, Bolsonaro voltou a afirmar que os militares que receberam o auxílio emergencial indevidamente serão punidos.