Levantamento da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) constatou que 86,9% das pessoas entrevistadas, no estado do Rio, tiveram algum tipo de perda financeira devido à pandemia do novo coronavírus. Ainda segundo o levantamento, 31% dos entrevistados tiveram redução salarial, 24% entraram em férias coletivas e 16,2% foram demitidos por conta da pandemia. Essa questão foi direcionada para 92 entrevistados que trabalhavam antes da crise da covid-19. De acordo com a especialista em Relações Institucionais da Proteste, Juliana Moya, o prejuízo geral está em torno de R$ 3500 por pessoa.
Entre os dias 14 e 15 de maio, participaram da pesquisa 108 consumidores de todas as classes sociais, mas com a maior concentração da classe média (76%). Os indivíduos das classes baixa e alta representaram 13% e 11% desta análise, respectivamente.
Conforme o estudo, a redução de renda profissional (61,8%) e o cancelamento de eventos (41,5%) foram as principais causas da perda financeira em decorrência da crise provocada pela pandemia. A redução de renda profissional lidera a lista de prejuízos e impactou em média R$ 1.389 dos ganhos da renda dos que responderam ao questionário virtual.
As pessoas também foram impactadas pela perda em investimentos (24,3%), com o valor médio do dano em R$ 1042. A perda com aluguel de imóveis também afetou 25,3% dos entrevistados, o que provocou a redução de R$ 789, em média, no orçamento.