A mais recente mudança na Casa Civil, que agora está sob o comando do ex-secretário de Governo (Segov), Cleiton Rodrigues, pode representar o recuo (mesmo que temporário) do Poder Executivo em algumas reformas, como a administrativa. Por enquanto, o atual titular da pasta diz que tem que estudar esse projeto (que trata de desestatizações de empresas e fundações). Ou seja, só depois disso que alguma decisão será tomada.
Neste momento, o secretário pretende fazer uma "reorganização interna", como disse à coluna. "Como foi criada uma Secretaria de Planejamento, que saiu da Casa Civil, e como a Segov virou Casa Civil preciso ajustar essas caixinhas", declarou Rodrigues.
Sobre a reforma administrativa - antes encampada por André Moura, que estava à frente da Casa Civil -, o atual titular da pasta disse: "É uma das coisas que preciso entender".
Como a coluna mostrou no último domingo, o cenário político, com o processo de impeachment de Wilson Witzel na Alerj, também deixou em suspenso esse projeto de reestruturação do estado.
Vale lembrar que não se trata apenas da retomada do Programa Estadual de Desestatização, criado em 1995, por lei. Mas também de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) aos funcionários celetistas das estatais.
