![Dólar - Reprodução/Marcello Casal Jr/Agência Brasil](https://odia.ig.com.br/_midias/jpg/2019/08/15/1200x670/1_dolar-12615549.jpg)
O dólar chegou a subir pela manhã ante o real, em meio a dados mistos sobre a economia da China. Nos negócios da tarde firmou queda e renovou mínimas, caindo para a casa dos R$ 5,30. No encerramento da sessão no câmbio comercial, o dólar à vista fechou em baixa de 1,10%, a R$ 5,3261. No mercado futuro, o dólar para agosto era negociado em baixa de 0,71%, cotado em R$ 5,3355 às 17h30.
Nas mesas de câmbio, os profissionais destacam que o real vem sendo muito usado como moeda de hedge (proteção), por conta do custo competitivo desse tipo de operação no Brasil, em meio aos juros historicamente baixos e da liquidez elevada do mercado local comparado a outros emergentes. Mas segundo um diretor de tesouraria, curiosamente, o real tem tido baixa correlação com moedas internacionais usadas como hedge, das quais a principal é o iene do Japão. Por outro lado, tem tido correlação negativa com as moedas emergentes.
Os estrategistas de moedas do Citigroup ressaltam que, como o Brasil tem uma indústria de fundos muito grande, e os juros caíram muito, gestoras tendem a usar o câmbio como um "hedge eficaz e barato" para a proteção de estratégia em outros ativos brasileiros.
Em evento hoje do Itaú, Campos Neto reconheceu que a volatilidade no mercado de câmbio brasileiro "de fato aumentou" e afirmou que o BC está estudando as razões deste aumento, mas ainda sem resposta.