Jorge Alexandre, dono da Art Pizza, conseguiu crédito para empresa - Divulgação
Jorge Alexandre, dono da Art Pizza, conseguiu crédito para empresaDivulgação
Por Marina Cardoso
Rio - Criado no ano passado com o intuito de socorrer micro e pequenas empresas em parceria com as prefeituras locais, o programa de concessão de crédito da Agência Estadual de Fomento (AgeRio) se intensificou neste ano em razão da crise provocada pela pandemia do coronavírus. O município de Paraty, na Costa Verde, será o próximo a receber o programa da agência estadual de fomento. Além disso, atua em demais cidades como Niterói, Maricá e na capital do Rio. 
O programa oferece crédito em condições especiais, com juros zerados ou bem próximos, longo prazo de carência e pagamento das prestações. No mês passado, a AgeRio chegou à marca de 1 mil clientes com contratos ativos na agência, atingindo a marca inédita de R$ 300 milhões em sua carteira de crédito.
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"Os empresários utilizam o crédito para pagamento de funcionários e fornecedores, aluguel, pois assim conseguem manter seu negócio ativo", afirma gerente de planejamento e produtos, Pedro Mota.
A ideia é que mais prefeituras saibam saibam do programa para assim chegar a mais locais. "Queremos prestar atendimento em maior número e com mais celeridade nos 92 municípios fluminenses. Desejamos que este tipo de parceria com os municípios se mantenha no pós-pandemia para ajudar a alavancar e desenvolver ainda mais as economias locais, dando fôlego para as empresas superarem a crise", afirmou Alexandre Rodrigues, presidente da AgeRio.

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Financiamento sai mais rápido
Dono de uma pizzaria em Itaipu, na Região Oceânica de Niterói, Jorge Alexandre viu a necessidade se pedir crédito por conta da queda no faturamento. "Se não fosse essa linha de crédito não teria capacidade nem de repor o estoque de matéria prima. Perdi todos os insumos com a paralisação das atividades", disse ele, que tentou pela Caixa e AgeRio. Segundo ele, na agência de fomento a resposta foi mais rápida.
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Já Boris Nunes e seus sócios, donos de lojas em shoppings na Zona Sul do Rio, contaram com o apoio financeiro para duas empresas. "O crédito tem nos ajudado muito. Mesmo com a reabertura do comércio, o movimento ainda está fraco", afirmou.