O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 3,2 pontos e atingiu 99,6 pontos, o maior nível desde maio deste ano - Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 3,2 pontos e atingiu 99,6 pontos, o maior nível desde maio deste anoMarcello Casal Jr. / Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Brasília - Os pedidos de seguro-desemprego somaram 216.350 na primeira quinzena de agosto, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, pelo Ministério da Economia. O número representa uma queda de 23,2% em relação a segunda quinzena de julho deste ano, quando foram registrados 281.728 pedidos, e também redução de 21,3% ante o mesmo período do ano passado (274 827).
Apesar da queda na quinzena, no acumulado de 2020, as solicitações do benefício até 15 de agosto, chegaram a 4.737 572, o que representa um aumento de 9,1% em relação ao registrado em igual período de 2019 (4.343.212).
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Segundo o ministério, do total de requerimentos feitos na primeira quinzena de agosto, 64,3% foram feitos pela internet, em razão do período de pandemia da covid-19 e da necessidade de atendimento remoto.
Os três Estados com maior número de pedidos foram São Paulo (65 302), Minas Gerais (23.985) e Rio de Janeiro (17.357).
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O seguro-desemprego é pago ao trabalhador com carteira assinada demitido sem justa causa. O trabalhador tem até 120 dias após a demissão para pedir o benefício, que pode ser solicitado via internet por meio do portal de serviços do governo e pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital.
É necessário cumprir algumas regras, como ter recebido salários em pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses na primeira solicitação e não estar recebendo benefício de prestação continuada da Previdência Social.