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Em meio à redução do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300, e entraves para a criação do Renda Brasil por conta do caixa alegadamente baixo, segundo o governo federal, o Banco Central vai lançar a nota de R$ 200. O custo desse lançamento? Serão R$ 150 milhões para produzir 450 milhões de cédulas do novo valor, ainda em 2020. A nota entra em circulação hoje.

O senador Major Olímpio (PSL-SP) chama atenção para os gastos do lançamento da nota de R$ 200 para, segundo informações do próprio Banco Central, "facilitar" o pagamento do benefício emergencial. "Serão gastos R$ 150 milhões para produzir essa nota. Um absurdo", critica. "Dizer que essas notas são para pagar auxílio emergencial é um deboche aos necessitados do Brasil", dispara o senador.

Cabe destacar que a nota de R$ 200 não será apenas a de maior valor no sistema bancário brasileiro, mas também a mais cara a ser produzida: o custo de produção da cédula com o lobo-guará será de R$ 0,325 centavos por nota. Será o preço mais alto dentre as cédulas e moedas em circulação no Brasil.

Em vídeo, Major Olímpio pede que a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), impeça a circulação da nota. E porque o apelo? Assim que o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a confecção da nova nota, parlamentares de PSB, Rede e Podemos entraram com pedido junto à Corte para impedir o gasto milionário nesse período de crise.

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