Rosane espera que a redução do preço chegue para os motoristas - Gilvan de Souza
Rosane espera que a redução do preço chegue para os motoristasGilvan de Souza
Por MAX LEONE

Os motoristas da cidade do Rio de Janeiro são uns dos que pagam mais caro pela gasolina no país. O preço médio do combustível comum cobrado de proprietários de veículos no município é o terceiro mais alto entre as capitais brasileiras, perdendo apenas para os valores em vigor em Rio Branco (AC) e Belém (PA), as duas cidades com os maiores preços, segundo pesquisa de empresa especializada. Pelo levantamento, o carioca desembolsou R$ 4,815, em média, por litro, em agosto. Hoje, a Petrobras reduz em 3% o preço da gasolina nas refinarias e em 6% no do diesel.

Com as alterações anunciadas ontem pela estatal, de janeiro até agora foram 25 correções nos preços da gasolina, sendo 11 aumentos e 14 reduções, e 19 reajustes para o diesel. No fim de agosto, a Petrobras reajustou preços médios do diesel em 5% e da gasolina em 6% nas refinarias

De acordo com a pesquisa da ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas, preço médio da gasolina comum no país registrou alta de 2,74% em agosto em comparação com valores de julho. O preço nacional ficou em R$ 4,468, alta de 11,41%, em relação a maio.

No Estado do Rio, a média do litro foi de R$ R$ 4,831, o mais elevado do Sudeste. Em julho era de R$ 4,734, com elevação de 2,04% de um mês para o outro. As capitais com preços mais baixos são Curitiba, Vitória e Manaus.

Devido à pandemia, a professora Rosane Sales, 40, tem usado menos o carro diariamente. Mas reclama do valor da gasolina. "Espero que a redução do preço chegue aos consumidores", diz.

 

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