No primeiro dia do pagamento do auxílio emergencial extra de R$ 300 aos trabalhadores informais e desempregados em razão da crise provocada pela pandemia do coronavírus (covid-19), longas filas se formaram em frente às agências da Caixa Econômica Federal. Nesta primeira leva, o depósito da renda básica é feita para os beneficiários do programa Bolsa Família.
A dona do lar Cícera Torres, de 36 anos, foi uma das pessoas que esteve na agência de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, para fazer a retirada do "trezentão". "Toda vez é essa fila enorme, nos expondo no meio da rua, e cheio de gente na mesma situação para fazer o saque ou pelo menos tentar. Ao mesmo tempo é uma coisa que está nos ajudando, o processo é muito demorado e desorganizado. Estou com pé machucado e preciso ficar bastante tempo em pé", afirma ela.
Conforme o calendário, o dinheiro hoje vai estar na conta de castrados no Número de Identificação Social (NIS) de final 2. Na segunda-feira será a vez dos beneficiários com final 3, terça-feira com final 4 e, assim, sucessivamente até chegar ao final 0 no dia 30 deste mês.
Ao mesmo tempo que a Caixa faz o depósito da 5ª parcela. Hoje, os nascidos no mês de julho vão ter acesso aos R$ 600, e amanhã os aniversariantes de janeiro podem fazer o saque dos "seiscentão".
Chamada de ciclo 2, neste período do cronograma da instituição bancária, outros três públicos foram incluídos para receber o auxílio emergencial. São eles: trabalhadores que fizeram o cadastro nas agências dos Correios entre 2 de junho e 8 de julho, trabalhadores que fizeram a contestação pelo site da Caixa ou pelo aplicativo do auxílio de 3 de julho a 16 de agosto e foram considerados elegíveis e beneficiários que tenham recebido a primeira parcela em meses anteriores, mas que tiveram o benefício reavaliado em agosto.