Publicado 11/02/2021 10:17
O comércio lojista da cidade do Rio vendeu menos 15% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2020, de acordo com o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio e do SindilojasRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais da capital fluminense.
De acordo com Aldo Gonçalves, presidente das duas entidades, que juntas representam mais de 30 mil lojistas, janeiro normalmente é um mês fraco em termos de vendas, imprensado entre o Natal e as férias. “Mas o resultado deste ano continua refletindo fortemente os efeitos da pandemia, além do desemprego e da queda de renda que estão afastando o consumidor das compras. Diante desse quadro, ele prefere economizar, principalmente as pessoas de menor poder aquisitivo que perderam o fôlego para comprar e nem mesmo as ações promovidas pelos lojistas como liquidações, descontos e facilidade de crediário foram suficientes para aumentar as vendas ”, diz Aldo.
De acordo com Aldo Gonçalves, presidente das duas entidades, que juntas representam mais de 30 mil lojistas, janeiro normalmente é um mês fraco em termos de vendas, imprensado entre o Natal e as férias. “Mas o resultado deste ano continua refletindo fortemente os efeitos da pandemia, além do desemprego e da queda de renda que estão afastando o consumidor das compras. Diante desse quadro, ele prefere economizar, principalmente as pessoas de menor poder aquisitivo que perderam o fôlego para comprar e nem mesmo as ações promovidas pelos lojistas como liquidações, descontos e facilidade de crediário foram suficientes para aumentar as vendas ”, diz Aldo.
“Mas há um aspecto bastante positivo que gostaria de ressaltar, que pode influenciar e melhorar o desempenho das vendas nos próximos meses. Foi a medida tomada pela Prefeitura do Rio de suspender a licença para novos ambulantes, antigo pleito do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (SindilojasRio) junto à prefeitura. Diante da prolongada e grave crise que vem afetando o comércio carioca nos últimos anos, estas resoluções sinalizam uma mudança de rumo na gestão da cidade, com foco na revitalização dos espaços públicos e na recuperação econômica. Essas medidas foram bem recebidas pelo comércio formal, que gera milhares de empregos e renda, paga impostos, e vem enfrentando uma crise sem precedentes, muito antes da pandemia, sem o necessário apoio do poder público”, conclui Aldo Gonçalves
Segundo dados do CDLRio e do SindilojasRio, todos os setores registraram resultado negativo. No Ramo Mole (bens não duráveis) as maiores quedas no faturamento foram Tecidos (-10,1%), Calçados (-12,5%) e Confecções (-9,9%) e no Ramo Duro (bens duráveis) Óticas (-11,5%), Móveis (-10,9%), Joias (-10,5%) e Eletrodomésticos (-9,9%). A venda a prazo, com menos 5,8%, foi a forma de pagamento preferida pelos consumidores.
Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Duro (bens duráveis) as lojas do Centro venderam menos 12,0%, as da Zona Sul menos 10,6% e as da Zona Norte menos 11,1%. No Ramo Mole (bens não duráveis), as lojas da Zona Sul venderam menos 9,6%, as da Zona Norte menos 10,5% e as do Centro menos 11,1%.
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