Publicado 10/07/2021 07:50 | Atualizado 10/07/2021 08:00
Rio - Somente no primeiro semestre de 2021, mais de 2,3 milhões de golpes financeiros foram detectados, conforme revelou uma pesquisa do dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, divulgada nesta quinta-feira. Na prática, o número significa que a cada seis segundos, criminosos tentam roubar informações de cartões de crédito das vítimas. Dentre as ameaças mais identificadas nesta categoria estão os golpes que utilizam indevidamente nomes de lojas virtuais, nomes de bancos e a temática Pix.
Segundo Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, os golpes financeiros são especialmente disseminados através de SMS. "Costumamos identificar muitos golpes de phishing enviados por SMS, em que o cibercriminoso se passa por um banco solicitando o bloqueio ou desbloqueio de um cartão de crédito através de um link, ou pedindo a confirmação de dados bancários supostamente para bloquear uma compra não autorizada. A vítima, aflita e com medo de estar sofrendo uma fraude, é convencida a informar dados sensíveis que serão utilizados nos golpes", explicou.
Quando a vítima informa seus dados no link malicioso, ela fica vulnerável ao roubo dessas informações pessoais, que podem ser usadas pelo cibercriminoso para realizar compras virtuais, a assinar serviços online e até para abrir contas em bancos. Outro problema é quando a vítima compartilha o falso site com seus contatos, ela torna-se um vetor de disseminação do golpe, o que garante aos cibercriminosos um crescimento acelerado dos ataques.
Os riscos se tornaram ainda maiores desde o início de 2021, quando dados de mais de 100 milhões de assinantes de contas de celulares foram vazados na Dark Web. O alerta foi feito pela PSafe, em fevereiro deste ano, e já destacava que nos bancos de dados encontrados havia informações pessoais que poderiam ser usadas por cibercriminosos para fins escusos.
Os riscos se tornaram ainda maiores desde o início de 2021, quando dados de mais de 100 milhões de assinantes de contas de celulares foram vazados na Dark Web. O alerta foi feito pela PSafe, em fevereiro deste ano, e já destacava que nos bancos de dados encontrados havia informações pessoais que poderiam ser usadas por cibercriminosos para fins escusos.
"Estudando o comportamento dos criminosos ao longo dos anos, antecipamos que poderia haver o uso dessas informações sensíveis em golpes. Se no passado, um banco ligasse para você, dissesse seu nome completo e CPF, você poderia confiar que era realmente alguém do banco ao telefone. Hoje em dia, com os criminosos de posse dessas informações vazadas, é preciso sempre desconfiar e não passar mais dados se não tiver certeza sobre quem está solicitando as informações", pontuou Simoni.
O diretor lembrou, ainda, que os cibercriminosos estão sempre se reinventando: "Quando um novo serviço bancário é lançado, como foi o caso do Pix, os cibercriminosos também aproveitam da popularidade para criar novos ataques. Os golpes com a temática Pix, por exemplo, já tiveram mais de 62 mil acessos e compartilhamentos somente em 2021".
O diretor lembrou, ainda, que os cibercriminosos estão sempre se reinventando: "Quando um novo serviço bancário é lançado, como foi o caso do Pix, os cibercriminosos também aproveitam da popularidade para criar novos ataques. Os golpes com a temática Pix, por exemplo, já tiveram mais de 62 mil acessos e compartilhamentos somente em 2021".
Como se proteger
Como os SMS são os principais meios utilizados para disseminar golpes financeiros, utilizar soluções de segurança no celular, que disponibilizam proteção em tempo real contra links maliciosos compartilhados através de SMS, WhatsApp, Facebook Messenger e no navegador é um bom começo para se proteger. Também é importante evitar utilizar redes de internet públicas ou sem senha para realizar transações bancárias.
"Tenha cuidado ao clicar em links compartilhados no WhatsApp ou nas redes sociais. Nunca informe dados bancários em sites ou aplicativos dos quais desconhece a procedência. Não compartilhe links de procedência duvidosa. Na dúvida sobre se um link é de fato seguro, realize a checagem gratuita no site do dfndr lab (https://www.psafe.com/dfndr-lab/pt-br/)", recomendou a instituição.
"Tenha cuidado ao clicar em links compartilhados no WhatsApp ou nas redes sociais. Nunca informe dados bancários em sites ou aplicativos dos quais desconhece a procedência. Não compartilhe links de procedência duvidosa. Na dúvida sobre se um link é de fato seguro, realize a checagem gratuita no site do dfndr lab (https://www.psafe.com/dfndr-lab/pt-br/)", recomendou a instituição.
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