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Apesar da retomada, 39% dos bares e restaurantes do Rio operaram em prejuízo em julho

Segundo o levantamento, 39% dos estabelecimentos tiveram prejuízo no mês de julho, enquanto 35% trabalharam no equilíbrio e 26% tiveram lucro no período

Restaurante Up Lounge ganha novo cardápio em plena pandemiafotos DIVULGAÇÃO

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio de Janeiro (Abrasel RJ), entre os dias 12 e 24 deste mês, em todo o estado, apontou que, mesmo com a retomada das atividades, o setor segue fortemente impactado pela pandemia. Segundo o levantamento, 39% dos estabelecimentos tiveram prejuízo no mês de julho, enquanto 35% trabalharam no equilíbrio e 26% tiveram lucro no período.
O índice retrata uma melhora significativa em relação ao mês de junho, quando 47% afirmaram ter tido prejuízo. "Estamos melhorando de modo consistente, com o faturamento voltando. Mas o endividamento das empresas e a pressão inflacionária preocupam" afirma Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.

A pesquisa também revela que 26% das empresas do setor no estado não conseguiram honrar integralmente o pagamento dos salários em agosto, índice um pouco pior do que a média nacional (16%).

Outro dado revelado pela Abrasel é que 63% dos estabelecimentos têm pagamentos em atraso. O índice é preocupante e está acima da média nacional, que é de 54%. Outro ponto de atenção: 77% das empresas do setor no Rio de Janeiro têm hoje algum empréstimo contratado. Destas, 44% possuem ao menos uma parcela em atraso.
Outro ponto que tem gerado preocupação no setor é a alta da inflação. 74% dos entrevistados creem que o preço de insumos irá aumentar até o fim do ano. Enquanto 43% têm a percepção de que o custo dos insumos já aumentou mais de 20% no primeiro semestre, mesmo que o IPCA nacional tenha fechado em 3,77%. Outros 42% dizem que o custo aumentou entre 10% e 20%.

Os aumentos sucessivos já são sentidos pelo consumidor. 58% dos donos de bares e restaurantes aumentaram preços do cardápio no primeiro semestre de 2021. Destes, 41% reajustaram os preços entre 5% e 10%. outros 29% aumentaram entre 10% e 15%. apenas 2% reajustaram os preços em mais de 20%.
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Apesar da retomada, 39% dos bares e restaurantes do Rio operaram em prejuízo em julho

Segundo o levantamento, 39% dos estabelecimentos tiveram prejuízo no mês de julho, enquanto 35% trabalharam no equilíbrio e 26% tiveram lucro no período

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Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio de Janeiro (Abrasel RJ), entre os dias 12 e 24 deste mês, em todo o estado, apontou que, mesmo com a retomada das atividades, o setor segue fortemente impactado pela pandemia. Segundo o levantamento, 39% dos estabelecimentos tiveram prejuízo no mês de julho, enquanto 35% trabalharam no equilíbrio e 26% tiveram lucro no período.
O índice retrata uma melhora significativa em relação ao mês de junho, quando 47% afirmaram ter tido prejuízo. "Estamos melhorando de modo consistente, com o faturamento voltando. Mas o endividamento das empresas e a pressão inflacionária preocupam" afirma Paulo Solmucci, presidente da Abrasel.

A pesquisa também revela que 26% das empresas do setor no estado não conseguiram honrar integralmente o pagamento dos salários em agosto, índice um pouco pior do que a média nacional (16%).

Outro dado revelado pela Abrasel é que 63% dos estabelecimentos têm pagamentos em atraso. O índice é preocupante e está acima da média nacional, que é de 54%. Outro ponto de atenção: 77% das empresas do setor no Rio de Janeiro têm hoje algum empréstimo contratado. Destas, 44% possuem ao menos uma parcela em atraso.
Outro ponto que tem gerado preocupação no setor é a alta da inflação. 74% dos entrevistados creem que o preço de insumos irá aumentar até o fim do ano. Enquanto 43% têm a percepção de que o custo dos insumos já aumentou mais de 20% no primeiro semestre, mesmo que o IPCA nacional tenha fechado em 3,77%. Outros 42% dizem que o custo aumentou entre 10% e 20%.

Os aumentos sucessivos já são sentidos pelo consumidor. 58% dos donos de bares e restaurantes aumentaram preços do cardápio no primeiro semestre de 2021. Destes, 41% reajustaram os preços entre 5% e 10%. outros 29% aumentaram entre 10% e 15%. apenas 2% reajustaram os preços em mais de 20%.
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