Economistas elevaram a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - este ano pela 25ª semana seguidaArquivo / Agência Brasil
IPCA para 2021 sobe de 8,35% para 8,45%, projeta Focus
Estimativa para o índice em 2022 foi de 4,10% para 4,12%, décimo aumento consecutivo
Brasília - A projeção do mercado financeiro para a inflação em 2021 se distanciou ainda mais do teto da meta perseguida pelo Banco Central (BC). Os economistas elevaram a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - este ano pela 25ª semana seguida, conforme o Relatório de Mercado Focus, de alta de 8,35% para 8,45%. Há um mês, estava em 7,27%. A projeção para o índice em 2022 foi de 4,10% para 4,12%, décimo aumento consecutivo. Quatro semanas atrás, estava em 3,95%.
Considerando apenas as 63 respostas nos últimos cinco dias úteis, a projeção para o IPCA de 2021 passou de 8,40% para 8,52% Para 2022, foram feitas 61 atualizações nos últimos cinco dias, com a estimativa subindo de 4,10% para 4,14%.
O relatório Focus trouxe ainda a expectativa para o IPCA em 2023, que seguiu em 3,25%. No caso de 2024, a previsão permaneceu em 3,00%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,25% e 3,00%, respectivamente.
A projeção dos economistas para a inflação segue bem acima do teto da meta de 2021, de 5,25%. O centro da meta para o ano é de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%). Já para 2024 a meta é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto (de 1,5% para 4,5%).
Outros meses
Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em setembro de 2021, de alta de 1,03% para 1,10%, conforme o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 27, pelo Banco Central. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,50%.
Para outubro, a projeção no Focus foi de alta de 0,52% para 0,53% e, para novembro, seguiu em 0,40%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,39% e 0,38%, nesta ordem.
A inflação suavizada para os próximos 12 meses passou de alta de 4,93% para 4,83% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,52%.
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