País criou 372.265 vagas de emprego com carteira assinada em agosto deste anoDivulgação

O Brasil criou 372.265 vagas de emprego com carteira assinada em agosto deste ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira, 29, pelo Ministério do Trabalho.
O saldo é o resultado de um total de 1.810.434 admissões e 1.438.169 desligamentos ao longo do período. Ao longo dos oito primeiros meses deste ano, o país somou 2.203.987 novos postos de trabalho formal, decorrente de 13.082.860 de admissões e de 10.878.873 demissões.
O estoque a nível nacional, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em agosto deste ano, contabilizou 41.566.955, o que representa uma variação de 0,9% em relação ao estoque do mês anterior.
Segundos dados do Caged, em agosto, os dados registraram saldo positivo no nível de emprego nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas: serviços (180.660 postos), distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (79.832 postos); comércio (77.769 postos); indústria geral (72.694 postos), concentrado na indústria de transformação (69.266 postos); construção (32.005 postos); e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (9.232 postos).

Segundo o levantamento desta quarta-feira, o salário médio de admissão caiu 1,42% na comparação com o mês anterior, ficando em R$ 1.792,07.

Estados e regiões

A Região Sudeste foi a que gerou mais vagas de emprego. O saldo positivo ficou em 185.930 vagas, o que corresponde a um aumento de 0,88% ante julho. No Nordeste, houve a criação de 82.878 postos (crescimento de 1,25%), na Região Sul o saldo também foi positivo (54.079 postos, +0,69%), o Centro-Oeste (+29.690 postos, +0,84%) e o Norte (+19.778 postos, +1,03%).

São Paulo foi o estado que registrou o maior saldo positivo, com 113.836 novos postos de trabalho (alta de 0,89% na comparação com julho), seguido de Minas Gerais, com 43.310 novas vagas (alta de 0,99% na comparação com o mês anterior), e o Rio de Janeiro, com 22.960 novos postos (alta de 0,71%, na comparação com julho).

Trabalho intermitente

Em agosto, houve 26.554 admissões e 14.766 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 11.788 empregos, envolvendo 5.662 estabelecimentos contratantes. Um total de 259 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

“Do ponto de vista das atividades econômicas, o saldo de emprego na modalidade de trabalho intermitente distribuiu-se por serviços (+7.095 postos), comércio (+1.986 postos), construção (+1.607 postos), indústria geral (+1.126 postos), e agropecuária (-26 postos)”, informou o Ministério do Trabalho.